terça-feira, 17 de julho de 2007

Novamente a Delta


A Delta é, sem dúvida,uma empresa exemplar a vários níveis,nomeadamente a nível ambiental.
O presidente do grupo Nabeiro, Rui Nabeiro, apresentou hoje em Lisboa o projecto «Planeta Delta», que integra várias iniciativas de cariz social e ambiental, tendo como ponto de partida «as preocupações com o impacto das alterações climáticas nas gerações futuras, na vida das pessoas e nos processos de produção de café».
O objectivo do grupo é reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) resultante da sua actividade e, a partir do cálculo da sua pegada carbónica anual, vai «compensar a atmosfera» com a distribuição de mais de 100 mil lâmpadas economizadores de diferentes tipos e potências aos consumidores domésticos da Delta. Os compradores de um pack com dois pacotes de café levam uma lâmpada de baixo consumo para casa e são convidados a substituir uma das suas lâmpadas mais gastadoras. Do projecto também consta uma campanha de sensibilização dos consumidores através de conselhos emitidos nos pacotes de açúcar que acompanham o café Delta, também no canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés) em Portugal e em Espanha, onde a empresa ocupa o oitavo lugar no ranking de empresas de café. As emissões de CO2 de uma parte do grupo Nabeiro, já contabilizada, atingem 10.445 toneladas, mas a compensação obtida com as 100 mil lâmpadas equivale a retirar cerca de seis mil automóveis das estradas portuguesas. Ao mesmo tempo que implementa nas suas empresas uma atitude de poupança e de uso eficiente de energia, «o que não quer dizer redução de conforto», como frisou Rui Nabeiro, o grupo vai pôr no mercado o equivalente a um mês e meio de produção de açúcar em pacotes com conselhos para preservar o ambiente e a energia. O projecto está no início, tendo começado em Junho do ano passado, mas o objectivo é continuar no futuro e abranger as 22 empresas do grupo, como explicou o director-geral da NovaDelta, Miguel Ribeirinho. Para já, «a empresa definiu como objectivo reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera e sensibilizar os consumidores para esta questão e levá-los a serem eco-eficientes na utilização de energia», tendo quantificado a produção de dióxido de carbono no ciclo dos produtos, «começando pela pegada carbónica», ou seja, uma avaliação do consumo de energia e emissão de gases com efeito de estufa. No projecto, que contou com a colaboração da empresa Ecoprogresso, estão já classificadas as fases de processamento de café verde, transporte do café até ao local de produção, processo de produção, transporte do café já torrado e consumos eléctricos dos pontos de distribuição da Delta.

Notícia retirada e adaptada de: http://sol.sapo.pt/

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