sábado, 26 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal

"Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:
-Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
-Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
Mas, por que gritar quando a outra pessoa está a seu lado? Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
-Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então ele esclareceu:
Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O facto é que quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam de gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais alto terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam. Falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre eles é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos que nem falam,s omente sussuram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de sussurar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:
-Quando vocês discutirem,não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta."

Mahatma Gandhi

Tenham este texto em conta e FELIZ NATAL

domingo, 20 de dezembro de 2009

Mensagem aos (pouco) iluminados que se reuniram em Copenhaga

"O que a raça humana tem de extraordinário é o facto de evoluir em grupo. Gostamos de pertencer à manada.Vamos para onde a manada vai, e isso é algo de extraordinário porque fazer parte de uma manada é sentir o afecto da comunidade, enquanto que viver fora da manada é, de certa forma, rejeitar o afecto. O problema é que, enquanto vamos todos com a manada, nenhum de nós se preocupa com o rumo que a manada está a seguir.
Urge perceber qual é o rumo que a manada está a seguir, e urge fazê-lo depressa: qual o caminho que esta manada deve seguir agora?"

"Diante do túmulo de uma criança, alguém já desejou ter outro jogo de vídeo? Quando exalar o meu último suspiro, será que vou desejar ter tido mais bens materiais?
Acho que só vou desejar uma coisa. Ter amado melhor. Ter sido uma pessoa a melhor amar e não me ter abstraído com bens materiais ou objectivos de vida. Esta vida é demasiado curta e em breve terminará. Para que a utilizaremos?"

in Impacto Zero (Colin Beavan)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Impacto Zero

Estou a ler este livro e estou a gostar muito. Gosto especialmente porque mostra o esforço e as dúvidas que um cidadão comum e leigo em matéria ambiental tem de enfrentar para não prejudicar o ambiente.Também é muito interessante a reflexão sobre o estilo de vida que levamos actualmente e sensação de felicidade que obtemos de "coisas" que afinal não nos fazem assim tão felizes.

IMPACTO ZERO é um testemunho fascinante de um homem que decidiu viver durante um ano, em plena cidade de Nova Iorque, sem causar impacto no ambiente. Por outras palavras, tentou viver sem produzir lixo, sem poluir a água com toxinas, e sem usar coisas como elevadores, metro, ar condicionado, televisão, produtos embalados, detergentes e papel higiénico.

Não é intenção do autor proclamar aos quatro ventos que todos devemos prescindir de máquinas de lavar e copos de plástico. O que Colin Beavan nos propõe é que nos inspiremos no seu testemunho real e façamos uma reflexão sobre o nosso poder efectivo para ter impacto zero e, quem sabe, salvar o planeta.(in ABC livros)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Não vejo movimentos contra estes anúncios...

Embora considere que haja anúncios muito piores que o do Pingo Doce, não sou contra o movimento que tem havido contra o Pingo Doce, porque cada um tem direito à sua opinião.
O que me surpreende é que ninguém tenha ainda criticado estes anúncios que promovem o desperdício de energia, numa época em que promover a poupança é tão importante.
A única crítica que li até hoje foi no jornal i,podem ler aqui

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Concurso de Natal


Como se aproxima a época natalícia eu e a Nídia Nobre do blog RE.Bag! decidimos fazer um concurso que visa premiar a melhor decoração de Natal reciclada ou reutilizada.
Têm até 31 de Dezembro para mostrar a vossa criatividade.
As 2 melhores decors podem ganhar um dos sacos Adidas da foto:

Aqui fica uma foto da bela decoração natalícia obra da Nídia do passado Natal:















Enviem as vossas fotos para boramudaromundo@blogspot.com ou nidianobre@gmail.com

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cimeira de Copenhaga


Hoje iniciou a tão falada Cimeira de Copenhaga que irá decorrer até 18 de Dezembro.
Estão presentes 1200 delegados de 192 países.
Apesar de tudo o que dizem eu tenho alguma esperança nesta cimeira. Penso que o mundo finalmente percebeu que tem de agir JÁ!!! e já devia ter agido ONTEM! Se não forem tomadas medidas adequadas estamos a pôr em risco o futuro do planeta e das gerações vindouras. Será que alguma nação quer destacar-se e dizer que não vai ratificar ou cumprir o determinado (como é o receio de quase todos relativamente aos EUA)?
Penso que o Obama não vai arriscar-se a isso, afinal de contas até recebeu um Nobel da Paz...
No entanto, resta saber se os objectivos desta cimeira serão suficientemente arrojados para minimizar a catástrofe que se avizinha...
Tenho esperanças, mas certezas não...

Hoje, 56 jornais em 44 países dão o passo inédito de falar a uma só voz através de um editorial sobre a Cimeira de Copenhaga. Podem lê-lo aqui.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Cork House


A contenção de custos como a chave para a sustentabilidade de uma casa de férias familiar foi o ponto de partida do atelier Arquitectos Anónimos, do Porto.
A Cork House é revestida de aglomerados de cortiça e tem, no seu interior alguns trunfos ecológicos como um sistema simplificado de divisórias leves em painel de madeira reciclada com cimento ou as portadas perfuradas que permitem uma ventilação e uma iluminação mais eficazes.Pormenor importante: todos os materiais utilizados são de produção nacional.

in Visão Verde (edição nº870)
Foto retirada de Casa da Vizinha

sábado, 5 de dezembro de 2009

Pobreza preocupa mais os portugueses do que as alterações climáticas


Pobreza, falta de alimentos e de água potável são os principais problemas da actualidade, na opinião dos portugueses, que relegam as alterações climáticas para sexto lugar, depois dos conflitos armados, segundo uma sondagem hoje divulgada em Bruxelas.

No Eurobarómetro sobre atitudes face às alterações climáticas, apenas 28 por cento dos portugueses consideraram que estas são um dos problemas mundiais mais sérios, contra 47 por cento da média europeia (UE27). Três em cada quatro portugueses (75 por cento) responderam que a pobreza e a falta de comida e de água potável são a principal preocupação global actual (69 por cento na UE27).

Segue-se a disseminação de doenças infecciosas, com 39 por cento de respondentes portugueses (32 na UE27), o terrorismo internacional (37 em Portugal, 35 na UE27), uma quebra importante na economia global (31 em Portugal, 39 na UE27), e os conflitos armados (30 em Portugal, 29 na UE27). A proliferação das armas nucleares (11 em PT, 15 na UE27) e o aumento da população mundial (6 por cento em Portugal, 24 na UE27) são as questões menos valorizadas no inquérito.


Já a separação do lixo é a actividade de eleição dos portugueses que dizem agir contra as alterações climáticas, seguindo-se a poupança de energia e de água, segundo o Eurobarómetro hoje divulgado em Bruxelas. Segundo a sondagem, 71 por cento dos portugueses que dizem fazer algo pela luta contra as alterações climáticas separam o lixo, sendo a média europeia (UE27) de 78 por cento.

No campo dos transportes, apenas 8 por cento optam por ser amigos do ambiente deslocando-se a pé, de bicicleta ou de transportes públicos (28 na UE27) e só 9 por cento reduziram o uso do automóvel optando, por exemplo, pela partilha de viaturas (24 na EU27). Por outro lado, não foram além dos 4 por cento os que optaram por comprar carros que consomem menos combustível ou que são mais amigos do ambiente (20 na UE27).

A sondagem foi realizada entre 28 de Agosto e 17 de Setembro últimos, tendo sido feitas 26719 entrevistas pessoais em todos os Estados-membros da União Europeia, 1051 das quais em Portugal.

in Ecosfera Público

domingo, 29 de novembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

Prémio Faça a diferença


A Manuela, do blog Sustentabilidade é Acção premiou este blog mais uma vez com o prémio "Faça a diferença". Um muito obrigada à Manuela que tem feito um trabalho fantástico.

Tenho de dar continuação a este selo, como tal os blogues escolhidos são:

Ondas Verdes- Menos um carro

Futuro dos transportes

Verde Esperança

Re.bag!

sábado, 21 de novembro de 2009

Lisboa e Porto são focos de maior poluição em Portugal e na Europa


Não é necessário ler esta notícia para perceber isso. Em Lisboa a poluição atmosférica sente-se e isso é horrível...
Medidas exigem-se!!!!!!!!!

A capital portuguesa e a zona norte são das regiões com maior nível de poluição no país, mas também das mais poluídas da Europa.
Um estudo levado a cabo pela Agência Europeia do Ambiente (AEA), tendo por base amostras recolhidas em cerca de 2000 cidades revelou que Lisboa tem os segundos piores níveis de partículas inaláveis da atmosfera, entre as 27 capitais europeias.

Em primeiro lugar e com piores resultados está a Itália, tendo Roma o ar europeu mais poluído.
A nível nacional a zona mais preocupante é mesmo a capital, nomeadamente a Avenida da Liberdade.
Desde 2005 que Portugal ultrapassa o limite legal para a poluição atmosférica.
O excesso de carros em circulação é o principal causador deste problema português, principalmente por a maioria ter como combustível o gasóleo, o mais poluente para o meio ambiente.
Relativamente à Região Norte, as lareiras são apontadas como a causa na redução da qualidade do ar.
in Ambiente.Kazulo

sábado, 14 de novembro de 2009

2012- Ficção ou realidade?

Humanidade vai precisar de dois planetas em 2030

A notícia já não é nova, mas é bom lembrar...

Um planeta já não chega e o nosso “cartão de crédito ecológico” está a ficar sem saldo. Em 2030 a humanidade vai depender dos recursos naturais de dois planetas, algo que será “fisicamente impossível”.

O último relatório Planeta Vivo - da responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network estimava que só precisaríamos de dois planetas no longínquo ano de 2050. Agora estamos prontos para ultrapassar essa fronteira já em 2030.

Mathis Wackernagel, director-executivo da Global Footprint Network, diz que satisfazer esse nível de consumo será “fisicamente impossível” e que causará “falhas técnicas” nos ecossistemas que ameaçarão as bases económicas da sociedade. “A limitação de recursos e o colapso de ecossistemas vão fazer disparar os preços dos alimentos e da energia”, acrescentou para comentar o relatório que traça o estado da pressão humana no planeta e que a compara em 151 países.

Mas não é preciso esperar até 2030 para nos preocuparmos porque já estamos a viver acima das nossas capacidades desde os anos 80 do século passado. A realidade chega-nos através da nossa pegada ecológica.
A Terra está a demorar um ano e três meses a repor aquilo que usamos num ano.

“Esta situação pode manter-se durante algum tempo. Mas se continuar pode levar à liquidação dos bens ecológicos do planeta e à depleção das florestas, oceanos e solos agrícolas dos quais depende a economia”, disse Wackernagel.

in Publico.PT

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Planta combate poluição de escritório

Se o ar que respiramos na rua não é tão puro quanto deveria, o problema pode ficar ainda maior em ambientes fechados.

Dentro de casa, ou escritório, a qualidade do ar é bastante preocupante. Em algumas áreas, os ambientes fechados possuem até doze vezes mais poluentes que o ar externo.

Tintas, vernizes, adesivos, móveis, roupas, solventes, materiais de construção e até mesmo água encanada contém os chamados compostos orgânicos voláteis – uma lista que inclui benzeno, xileno, tricloroetileno entre outros.

As doenças associadas a pessoas expostas a esse tipo de poluente vão de asma e náuseas a cancro e problemas reprodutivos. Por isso, Stanley J. Kays, da Universidade de Georgia, na Grécia, liderou um estudo para testar se plantas ornamentais eram capazes de remover esses compostos do ambiente – já que, em países desenvolvidos, chega-se a passar até 90% do tempo em locais fechados.

Ele e sua equipa testaram 28 plantas comuns, cultivadas por oito semanas e depois aclimatizadas a um ambiente interno por três meses antes de serem colocadas em jarras de vidro de 10,5 litros fechadas. Elas foram expostas a benzeno, TCE, tolueno, octano e alfa-pineno.

Amostras de ar foram analisadas por três e seis horas depois da exposição e, de todas as plantas, quatro mostraram índices de absorção bastante altos para todos os compostos: a Hemigraphis alternata (Asa de barata), Hedera helix (hera), Hoya carnosa (flor-de-cera) e Asparagus densiflorus (aspargo pluma).

Já a Tradescantia pallida (trapoeraba roxa) mostrou eficiência ainda maior em apenas quatro dos compostos – benzeno, tolueno, TCE ealfa-pineno.

O estudo foi publicado na HortScience.

in InfoAbril


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O clima na Sagrada Família


Activistas da organização ecologista Greenpeace colocaram hoje uma faixa na igreja Sagrada Família, de Antoni Gaudi, em Barcelona. Os delegados de 175 países vão reunir-se em Espanha de 2 a 6 de Novembro para uma sessão final a fim de tentar desbloquear as negociações climáticas, antes da cimeira de Copenhaga, em Dezembro. Na faixa lê-se "Salvem o Clima".

Foto: Albert Gea/Reuters


in Ecosfera Público

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

350.org

A 350.org é uma campanha internacional que visa criar um movimento para unir o mundo em torno de soluções para a crise climática – as soluções que a justiça nos exige. A missão é inspirar o mundo para que este se erga à altura do desafio da crise climática – criando um novo sentido de urgência e de possibilidade.
O centro da campanha é o número 350 – que são as partes por milhão que os cientistas identificaram como o limite máximo de segurança para o CO2 na nossa atmosfera. Mas 350 é mais do que um número – é um símbolo para onde precisamos caminhar enquanto planeta.
Para parar as alterações climáticas temos de agir rapidamente, e temos de agir em conjunto – e 2009 é um ano absolutamente crucial. Em Dezembro, os líderes mundiais reunir-se-ão em Copenhaga, na Dinamarca, para conceber um novo tratado global sobre redução de emissões. O problema é que o tratado actualmente em jogo não faz jus à severidade da crise climática – não passa no teste dos 350.
Para unir o público, os media e os nossos líderes políticos em torno da meta 350, está a ser usado o poder da Internet para coordenar um dia de acção em nível planetário, 24 de Outubro de 2009.
Esperam-se acções a decorrer em centenas de lugares emblemáticos pelo mundo todo – desde o Taj Mahal à Grande Barreira de Coral, passando pela sua comunidade – a transmitir uma mensagem clara para os líderes mundiais: as soluções para a crise climática têm de ser igualitárias, de ter a ciência por base e de estar a par da dimensão da crise.
Se um movimento internacional de bases responsabilizar os nossos líderes, comprometendo-os com as mais recentes descobertas científicas na área do clima, poderemos começar a transformação global de que precisamos tão desesperadamente.

Podem ver aqui os eventos que irão decorrer amanhã em Portugal.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Blog action day


Hoje é o dia "Blog Action Day", evento anual que une bloggers de todo o mundo que postam mensagens sobre o mesmo assunto num mesmo dia nos seus próprios blogues, com o objetivo de provocar uma discussão em torno de uma questão de importância global. Este ano a temática são as alterações climáticas.
Este assunto é recorrente neste blogue, ou não fosse este um blogue pelo ambiente.
Já todos conhecemos as causas e consequências das alterações climáticas, mas ainda muito pouco foi efectivamente feito para que as consequências não sejam mais desastrosas do que já estão a ser.
Todos nós temos assistido a tornados e cheias sucessivas que têm levado a mortes e a perdas incalculáveis a diversos níveis. Mas estão longe... Nunca pensamos que essas catástrofes irão cá chegar.
I've got news... O bater de asas de uma borboleta provoca um tornado no outro lado do mundo.

Temos de pensar no mundo que queremos deixar aos nossos filhos. É muito bonito haver políticas natalistas, mas se as gerações vindouras não tiverem um planeta que lhes proporcione qualidade de vida não vale a pena, então, perpetuarmos a espécie.
Porque hão-de os nossos filhos e netos pagar pelos erros que estão a ser cometidos por nós?
Vamos cuidar do planeta que temos para que quem vem a seguir não sofra injustamente.

Que podemos fazer então?
-Alterar os nossos comportamentos de forma a reduzirmos a nossa pegada ecológica.
Não é necessário regredir nem fazer grandes alterações na nossa vida. Basta aplicar o conceito de eficiência: trabalhar com custos mínimos.
Exemplo prático: Tenho de percorrer 10km para ir para o emprego. Se comprar o passe do metro e/ou autocarro/etc. vou gastar menos dinheiro ao fim do mês, vou demorar menos tempo a chegar ao emprego porque não apanho filas, o que reduz o stress consequente das mesmas. Tem a vantagem de poder ler enquanto ando de transportes.
As emissões de Co2 diminuem consideravelmente, o que melhora a qualidade do ar, diminui o número de doenças associadas à poluição do ar e os custos decorrentes do tratamento das doenças.

-Ser interventivo.
Os nossos governantes e responsáveis por este país, em geral, são muito pouco visionários (estou a ser particularmente simpática). Isto deve-se essencialmente a pensarem no bem-estar de um pequeno grupo de pessoas da sua esfera. No entanto, o povo tem o poder. Temos de reivindicar melhores transportes públicos, vias cicláveis, mais árvores, jardins, etc.
Não podemos esperar que essas mentes que nos governam consigam conceber estas ideias porque são ideias que, de facto, exigiriam muito dos seus pequenos cérebros. Por isso como cidadãos que pagamos os nossos impostos, temos o dever de exigir melhores condições a nível ambiental e outras, claro.
Não podemos continuar com a mentalidade que nos caracteriza "Vão sem mim que eu vou lá ter..."
Exige-se, actualmente, face à grave problemática ambiental uma mudança de posicionamento. Temos de ser activos, não é o vizinho do lado sozinho que vai resolver o problema, somos TODOS.

E deixo aqui dois provérbios antigos que fazem parte da minha forma de viver e que se fizessem parte da da maior parte das pessoas,o mundo não teria este tipo de problemas.

"Se todos varrêssemos o nosso quintal, o mundo inteiro estaria limpo."
"Não herdámos o mundo dos nossos avós, pedimo-lo emprestado aos nossos netos."

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

The fun theory



Funciona!
Devíamos pensar em utilizar esta técnica por cá!Há sítios que precisam desesperadamente de caixotes do lixo deste género e muito mais!

O que faz com os seus cabos?


Foi lançada pela Abraço, no passado dia 23 de Setembro, quarta-feira, pelas 15:30, a Campanha de Recolha de Cabos Eléctricos, no Centro Comercial DOLCE VITA TEJO.

Esta acção tem como objectivo a recolha de cabos eléctricos, sem qualquer utilidade, que serão enviados para reciclagem. As verbas revertem na íntegra para a reconstrução da Casa Ser Criança, que será um Centro de Acolhimento e Apoio a crianças, cujos pais são portadores de VIH/SIDA.

A Abraço tem como grandes parceiros nesta iniciativa, a Chamartin Imobiliária, que, através dos Centros Comerciais Dolce Vita, serão centros de recolha/depósitos de cabos, e ainda os CTT, através do Programa de Exclusão contra a Pobreza. Qualquer pessoa pode enviar os seus cabos via CTT gratuitamente, de qualquer ponto do país, utilizando as caixas solidárias disponibilizadas para o efeito.

in Abraço

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dia Nacional da Água

Hoje é o dia nacional da água-esse bem tão precioso e cada vez mais raro que devemos preservar se queremos sobreviver.
No blog Pavilhão da Água pude ver um vídeo que mostra como poupar água. Nunca é demais lembrar.

Concurso Tetra Pak


A Tetra Pak dá-lhe a oportunidade de ganhar uma fantástica viagem à Amazónia.

Para isso só tem de desenvolver uma peça criativa tendo como base as embalagens da Tetra Pak, utilizar a cor amarela e escrever uma mensagem ambiental original.
Veja os passos a seguir e os exemplos:

Peça criativa manual:

1 – Utilize uma ou mais embalagens da Tetra Pak onde o selo esteja visível.
2 – Crie uma peça original com as embalagens, utilize a cor amarela e inclua uma frase ambiental.
3 – Fotografe a sua peça criativa e faça o upload para o site.


Mais informações em Simenoamarelo

Blog maneiro



A Ana do blog O blog que já devia ter sido escrito atribuiu-me o prémio de blog maneiro.
Desde já agradeço à Ana pelo selo. É bom saber que apreciam o nosso trabalho.
As regras são :


1. Exibir a imagem do selo
2. postar o link do blogue que os escolheu
3. indicar outros blogues
4. avisar os blogues escolhidos
5. publicar as regras
6. conferir se repassaram o selo e as regras

Os blogs que nomeio são:
O único planeta que temos
Quinta Nemus
Econsciência

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

"Precisa-se de matéria prima para construir um País" Eduardo Prado Coelho

Recebi um e-mail fantástico da Nídia Nobre, a autora do blog re.bag! que decidi partilhar com vocês.
Mostra bem o que é necessário para resolver os problemas do nosso país.
Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007), teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos .

Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL,DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porqueconseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Onde estão os marketeers?

As duas últimas semanas foram palco de dois acontecimentos de referência no que toca a sustentabilidade, O Green Project Awards e o Green Festival. Ambos na sua segunda edição, foram um sucesso e deixaram claro que não existe volta atrás na temática da sustentabilidade.
Participaram nos dois eventos altas personalidades nacionais e internacionais, e assistiram aos dois eventos um vasto leque de personalidades políticas e empresarias ao mais alto nível.
Ministros e presidentes das grandes empresas portuguesas assumiram um papel de destaque em ambos, não deixando qualquer margem de dúvida que o tema além de estar na moda, é um tema de grande importância e está no topo da agenda de quem lidera o nosso País. Seja na área empresarial como governamental.
A minha maior surpresa foi ter visto poucos marketeers e profissionais da comunicação empresarial.
Se o tema está na moda não deveriam os marketeers estar mais atentos?
Se está no topo das agendas dos CEO´s não deveria estar também na agenda do marketeers?
Ambos eventos têm como objectivo final promover a mudança de mentalidade empresarial e do público em geral. Demonstrar que cada indivíduo independentemente de profissão, cargo, idade, ou qualquer outro factor sócio demográfico também pode fazer a diferença.
Os marketeers têm-se transformado em reactivos, em vez de pro-activos, detectando as necessidades dos consumidores que são cada vez mais exigentes, preocupados e melhor informados. Vão atrás da evolução do consumidor, em vez de se assumirem como o motor da mudança. Se os marketeers não se interessarem por esta área, e continuarem a sentir que isto não é do pelouro deles, estão a deixar espaço para outros departamentos assumirem a liderança do negócio.

Se os marketeers continuarem a usar o chavão unicamente para campanhas promocionais de duvidável credibilidade, continuarão a cair no erro do “Green Washing”, e o consumidor não vai perdoar com as respectivas implicações.
A desculpa que o preço é o factor decisor, serve unicamente para aqueles que não sabem procurar a vantagem competitiva para realmente se diferenciar na mente do consumidor.
A relevância e a potencialidade de procurá-la nas várias vertentes da sustentabilidade é enorme. De que estão a espera?
A sustentabilidade não é uma moda ou uma tendência. É uma mudança cultural sísmica, e ela está aqui para ficar.
Estas tendências desafiam os modelos convencionais de compra em todas as etapas.
Sendo o desenvolvimento de negócios e marcas sustentáveis uma vantagem competitiva, porque não se interessam os marketeers por esta área?
Que papel devem os marketeers desempenhar nas estratégias de desenvolvimento sustentável?
Por Victoria San Martin
in Imagens de Marca

P.S Subscrevo as palavras desta senhora. Parece-me que os marketeers actuais ainda têm uma visão muito curta. Mas se não olharem para o futuro e anteciparem necessidades e tendências do consumidor lá se vai o emprego...
E eu estive lá:)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O que é preciso mais?



Estas são imagens de cheias que têm afectado alguns países.
O que é preciso mais para as pessoas perceberem que este tipo de fenómenos climáticos está a aumentar? E por nossa culpa!
Não são os bens e familiares dos principais líderes mundiais, caso contrário apareciam logo medidas concretas para amenizar as alterações climáticas.

SPV suspende recolha de plásticos mistos


A Sociedade Ponto Verde (SPV) decidiu, unilateralmente, suspender a recolha de plásticos mistos para evitar a falência. Mas a entidade que fiscaliza o cumprimento da licença da SPV, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) avisou que qualquer decisão “carece de prévia discussão e concertação” no Grupo de Acompanhamento Permanente.

Fazem parte deste Grupo de Acompanhamento representantes da SPV, dos Sistemas de Gestão de Resíduos e da APA. Neste contexto, a APA informou a SPV que não deve avançar com qualquer outra diligência.

Segundo o Ministério do Ambiente, a reciclagem de plásticos mistos tem vindo a ser assegurada por um “sistema experimental em funcionamento desde 2007”, e tem “evidenciado resultados positivos e elevada adesão por parte dos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos”.

Por isso, a decisão da SPV pode “comprometer os bons resultados” que Portugal tem alcançado, assim como colocar em risco o cumprimento das metas comunitárias a que o país está obrigado.

O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, em articulação com o secretário de Estado da Indústria e da Inovação, Castro Guerra, convocou uma reunião interministerial com “carácter de urgência” para sexta-feira. No encontro serão tomadas as “medidas necessárias” para garantir a reciclagem dos plásticos mistos “sem comprometer a sustentabilidade do SIGRE” - Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens.

O Ministério do Ambiente sublinha ainda que os portugueses, que têm “revelado uma consciência ambiental crescente em matéria de deposição selectiva”, “não devem ser confrontados com medidas regressivas e desmotivadoras de uma boa conduta ambiental”.

A Quercus considera que a suspensão da recolha destes plásticos – que constituem cerca de 15 por cento dos plásticos já separados pelos portugueses - era “evitável” e coloca em causa as metas traçadas.

Os ambientalistas exigem, por isso, uma “rápida intervenção do Ministério do Ambiente para que tudo volte à normalidade”.

Para fazer face aos problemas económicos “invocados pela SPV”, a Quercus sugere a renegociação dos custos associados à actividade dos recicladores de plástico misto. A própria associação ambientalista diz que os custos podem ser reduzidos entre 100 e 150 euros por tonelada de plástico.

in Público

Isto parece-me uma notícia extremamente grave! Como é que a Sociedade Ponto Verde desiste desta recolha por motivos financeiros?
O Estado que ajuda toda a gente, incluindo grandes bancos privados, poderia ajudar também, não só dando dinheiro por dar, mas ajudar a SPV a ser mais eficiente,de forma a que não tenha prejuízo.
Não é dar-lhe o peixe,mas ensinar-lhe a pescar... (algo que deveria ser válido para outras empresas/organizações/pessoas)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

António Costa quer ganhar corrida entre Metro e um Porsche

António Costa (PS) pretende demonstrar amanhã a eficácia dos transportes públicos na mobilidade da capital através de uma corrida entre um Porsche, o Metro e um táxi.

A disputa trava-se no Dia Europeu sem Carros entre outro automóvel de alta cilindrada, um Porsche, conduzido pelo piloto Pedro Couceiro, que integrará a comissão de honra da candidatura “Unir Lisboa”, o Metro e um táxi.

A partida será no Campo Grande, às 09h00, e a meta no Rossio, culminando num pequeno-almoço no Café Nicola, disse à Lusa fonte da candidatura.

“O objectivo é demonstrar que o transporte público é o meio de transporte mais eficaz para circular na cidade de Lisboa”, afirmou fonte da candidatura, sublinhando os ganhos de tempo e ambientais daquela opção.

Foi no âmbito da mobilidade que o executivo camarário, liderado por António Costa, tomou algumas das medidas mais visíveis deste mandato, como o condicionamento da circulação no Terreiro do Paço, a criação, até ao final deste mês, de cerca de 40 quilómetros de ciclovias e o lançamento de um concurso para uma rede de bicicletas de uso partilhado.

in Ecosfera Público

Estas iniciativas são muito giras, mas para estimular o uso do transporte penso que outras medidas seriam bem-vindas e como defendo sempre o exemplo a vir de cima, ou seja, os ministros e presidentes de câmara, entre outros, a usar os transportes públicos em detrimento das suas frotas automóveis super poluidoras.

Surpresa!Isto já acontece em alguns países (nórdicos por exemplo...)


domingo, 20 de setembro de 2009

Greenfest - Faça Parte

Ontem foi o único dia que tive disponível para ir ao GreenFest. Gostei bastante, apesar de não ter participado nas actividades como o Yoga do riso e outras.
No Centro de Congressos encontravam-se diversos expositores relacionados com a temática ambiental (uns mais que outros, mas isso são outras conversas...).

Nos expositores achei particularmente interessante o expositor Telabags que dispunha de malas feitas de tela e gostei especialmente das malas feitas de revista Gingko (uma revista muito interessante e um dos principais patrocinadores do festival).
Também gostei particularmente do expositor Fapil, empresa que fabrica sacos biodegradáveis e compostáveis, fabricados a partir de amido de milho. Pelas informações que obtive, estão à venda nos hipermercados Modelo e Continente. São interessantes por serem uma alternativa bastante interessante aos típicos sacos de plástico não degradáveis.

Fora do Centro de Congressos estava o Swap Market,em que podíamos trocar coisas que já não precisassemos por outras que nos pudessem ser útil. Só levei livros... Não tinha nada mais para levar...Mas não trouxe nada. Tudo aquilo que não for trocado destina-se a instituições de caridade.
No espaço em que estava inserido o Swap Market havia também vários produtos biológicos à venda.
Só tenho mesmo pena de não ter assistido às conferencias da semana passada e de não poder ir às da próxima semana.

Espero que este tipo de iniciativas continuem e se disseminem um pouco por todo o país.

Mais informações:
Telabags
Fapil
Greenfest
Gingko

Fotos Greenfest






sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Semana da mobilidade



Convencer os automobilistas a deixar o carro em casa e a usar os transportes públicos vai ser o desafio lançado pelas 24 cidades portuguesas que participam este ano na Semana Europeia da Mobilidade.

A Semana Europeia da Mobilidade (SEM) - criada em 2002 e que termina a 22 de Setembro com o Dia Europeu Sem Carros - conta este ano com uma subida no número de cidades participantes, mais sete que no ano passado. Também no Dia Europeu Sem Carros, em que 70 municípios participam ou apoiam a iniciativa de encerrar ao trânsito uma ou mais zonas urbanas, há a assinalar a adesão de mais 13 cidades que em 2005.

A adesão à iniciativa implica a implementação de, pelo menos, uma medida permanente que contribua para a mobilidade sustentável. Outro dos critérios é o encerramento de uma ou mais zonas ao tráfego automóvel, nomeadamente no dia 22.
Segundo o Ministério do Ambiente, Portugal "tem um invejável recorde de medidas permanentes" adoptadas em comparação com outros países europeus. Entre 2002 e 2005, o país atingiu um total de 695 medidas, 30 por cento das quais referem-se à pedonalização (vias exclusivas para peões), 18 por cento ao incentivo da utilização da bicicleta e 15 por cento à promoção da acalmia do tráfego automóvel. Cascais foi a cidade escolhida para acolher as comemorações oficiais da SEM, que tem como objectivo sensibilizar a população para o uso racional do transporte individual, privilegiando a utilização de transportes públicos e veículos amigos do ambiente. A cidade é a única, entre as 24 participantes este ano, a criar zonas sem tráfego automóvel em todas as seis freguesias do concelho.

Lisboa fecha duas ruas da Baixa ao trânsito

Em Lisboa, a câmara não participa nem apoia oficialmente a Semana Europeia da Mobilidade, mais vai ainda assim promover, a título definitivo, o condicionamento do trânsito na zona do Castelo de São Jorge e o encerramento ao tráfego automóvel das ruas dos Bacalhoeiros e dos Arameiros, ambas na Baixa. Questionada sobre as razões que levaram a câmara a decidir ficar fora da iniciativa, a porta-voz do gabinete da vereadora da Mobilidade, Marina Ferreira, explicou apenas que "não é preciso inscrevermo-nos na Semana Europeia da Mobilidade para se fazer uma semana da mobilidade". Outras iniciativas programadas para a capital contemplam uma exposição de veículos acidentados no Terreiro do Paço, a inaugurar segunda-feira, e dois passeios de bicicleta pela cidade já amanhã, a partir das 9h30: um arranca da Praça do Comércio e outro vai ligar a Torre de Belém ao Parque das Nações. No dia 22, Dia Europeu Sem Carros, vai ser fechado ao trânsito um percurso entre o Rossio e a Praça de Espanha e outro entre o Largo do Intendente e o Largo do Leão, para permitir a circulação de peões e bicicletas. Para a Semana da Mobilidade está também prevista uma demonstração de automóveis híbridos na Praça do Império e animação no Castelo de São Jorge.

in Público

Relativamente a esta questão parece-me que ainda há muito a fazer para que exista, de facto, mobilidade sustentável. Enquanto não houver transportes públicos que cubram efectivamente as necessidades dos utentes e se apostar na educação das pessoas, o carro continuará a dominar ...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ciclo Cinema & Ambiente

A Fundação Calouste Gulbenkian, em colaboração com a Cinemateca Portuguesa, apresenta o ciclo Cinema & Ambiente, de 15 de Setembro de 2009 a 13 de Julho de 2010. No final de cada filme, uma personalidade pública será convidada a comentar a obra. As sessões são de entrada livre e realizam-se mensalmente na Cinemateca, às 21h30.

in Ecosfera Público

domingo, 6 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sigg, exemplo de marketing verde?

Ontem, ao comprar a minha Sigg ofereceram-me um catálogo da marca para conhecer melhor os diversos produtos.
No mesmo catálogo pode ler-se:

"A Sigg Switerland está empenhada em preservar a natureza. O nosso compromisso é visível através dos materiais impressos (como este catálogo) para os quais escolhemos tintas sem solventes, sem cheiros e sem metais pesados.
(...)
Produzimos garrafas ecológicas, reutilizáveis e recicláveis. Produzimos garrafas fashion e funcionais. Nós vemos um futuro verde, limpo e com estilo."

A ser verdade o que a marca afirma sobre os seus processos de produção e materiais utilizados na publicidade, parece-me um exemplo perfeito de green marketing.

A minha Sigg!


Não consegui resistir! Tive de comprar uma Sigg! Aqui está!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Gerir os consumos de energia via twitter

A rede social que está neste momento a ser um sucesso - o Twitter permite agora gerir e poupar energia.

A empresa alemã de energia Yello Strom desenvolveu um sistema que permite, através de uma conta de Twitter, fazer actualizações automáticas de dados de consumo de energia. Assim, e para saber o quanto está a gastar, o cliente da Yello apenas tem que seguir uma conta específica, cedida pela Yello Strom.

“O nosso objectivo é utilizar o maior número de canais possíveis para informar os nossos clientes do seu consumo de energia”, explicou o director-executivo da empresa, Martin Vesper, citado pelo Springwise.

Para além disso, e ainda segundo a Yello Strom, este serviço irá ainda contribuir para que os seus clientes consigam poupar no consumo de energia diário - só pelo simples facto de poderem geri-lo dia-a-dia.

Conferência Mundial reúne representantes de 150 países

Peritos e responsáveis políticos de 150 países participam a partir de hoje na III Conferência Mundial sobre o Clima, em Genebra, onde deverá ser criado um quadro global para os serviços de clima que reúna dados de observação e investigação à escala mundial.

O objectivo é ajudar os governos, através do aperfeiçoamento dos serviços de observação do clima, a adoptar medidas que ajudem os países a adaptar-se da melhor forma às alterações climáticas e a reduzir o impacto destas mudanças, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a entidade organizadora do encontro, que decorre na Suíça entre 31 de Agosto e 4 de Setembro. Portugal será representado nesta conferência pelo presidente do Instituto de Meteorologia (IM), Adérito Serrão, e pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

“Cada vez mais se reconhece que há uma ligação bastante provável entre a elevação das temperaturas e a acção humana”, comentou Adérito Serrão, lembrando que “a temperatura média em Portugal está a subir a uma razão superior à da Europa (0.4º Celsius por década, desde a década de 70)”.

Nesta conferência, que contará com a presença do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e de chefes de Estado e de Governo de vários países, deverá ser criado um quadro global para os serviços de clima que reúna dados de observação e de investigação à escala global, apresentados por várias organizações. "Há necessidade de criar um quadro global que faça reproduzir e integrar toda esta informação [dados de observação e investigação] e que seja possibilitado o acesso desta informação a uma escala mais local. Isto é, que os decisores políticos e o cidadão comum possam ter acesso não só às observações climáticas mas sobretudo às antecipações, aos cenários para estabelecerem medidas de adaptação tendo presentes os vários sectores onde o clima e as alterações possam gerar impactos", explicou.

Em Dezembro, as Nações Unidas organizam uma conferência em Copenhaga para decidir o sucessor do Protocolo de Quioto, que expira em 2012.

in Ecosfera Público

domingo, 30 de agosto de 2009

Limpar Portugal

«Limpar as lixeiras ilegais existentes no espaço florestal de Portugal» é o objectivo do projecto «Limpar Portugal» que está, actualmente, a recrutar voluntários para o processo que se vai realizar no dia 20 de Março de 2010.

«Mãos à obra. Limpar Portugal» é a mensagem que se lê na rede social criada unicamente para recrutar voluntários para a limpeza das florestas.

Para participar, basta inscrever-se na rede social e integrar-se no grupo correspondente ao concelho de residência. O objectivo é reunir o maior número de voluntários para limpar a floresta «num só dia».

A iniciativa conta, até ao momento, com cerca de 3600 voluntários inscritos.

Os promotores da iniciativa, Rui Marinho, Paulo Pimentel Torres e Nuno Mendes, explicam também que a principal característica do movimento é não «aceitar qualquer cêntimo».

«O movimento aceita colaboração de todos os que pretendam, mas só em géneros ou serviços, por exemplo aceitamos transportes gratuitos, ofertas de sacos, de luvas, de serviços publicitários, maquinas industriais por empréstimo, etc», acrescentaram.

in IOL Diário

Eu já sou membro, e tu?


Nozes de saponária


Recentemente li alguns posts relativamente às nozes de saponária como uma alternativa ecológica aos detergentes. Eis o que encontrei:

As nozes de saponária são fruto de uma árvore com o mesmo nome, cultivada principalmente na Índia e no Nepal. A casca das nozes contém uma substância denominada “saponina”, cuja acção é semelhante à do sabão quando entra em contacto com água. Estas nozes são uma alternativa eficaz e ecológica a detergentes, sabões e sabonetes.
As nozes são ainda um
produto anti-alérgico, sendo eficazes para lavar roupas de bebés, de pessoas com pele sensível ou que sofrem de alergias ou dermatites.

O uso de nozes de saponária revela-se mais económico do que a utilização dos detergentes convencionais. Além disso, sendo um produto multiusos, evita a compra de tantos detergentes e economiza o espaço de arrumação. Ainda dispensa o amaciador e o abrilhantador, pois a roupa fica macia e a louça brilhante. Mesmo nas roupas mais delicadas as nozes são eficazes, preservando as cores.

As nozes de saponária são ainda ecológicas, não poluem a água nem o ambiente e evitam desperdício de inúmeras embalagens. Este detergente alternativo é ainda 100% biodegradável, pois quando as nozes estiverem secas e escuras (sinal de que toda a saponina já foi retirada) pode usá-las como adubo para as plantas ou juntá-las ao composto.

Como usar para lavar roupa e louça?
Em vez de usar o detergente habitual, colocam-se cerca de 20g de nozes num saquinho de algodão ou dentro de uma meia ou peúga e coloca-se no tambor da máquina junto com a roupa (não necessita usar amaciador). À semelhança do que acontece com os detergentes convencionais nódoas difíceis exigem um tratamento adicional.
Como o cheiro da roupa lavada com estas nozes é praticamente neutro, se preferir a roupa perfumada pode acrescentar algumas (2-3) gotas de óleo essencial no mesmo saquinho onde se colocam as nozes.
Para lavar a louça na máquina procede-se do mesmo modo que para a roupa e usando a mesma quantidade. Depois basta colocar o saquinho com as nozes no cesto dos talheres (não necessita de abrilhantador). As mesmas nozes podem ser usadas em cerca de 4 lavagens.

Como usar para outras aplicações?
Leve uma panela com um litro de água a ferver. Quando a água levantar fervura junte 50g de nozes de saponária. Deixe ferver mais 2 minutos e desligue. Assim que arrefecer a mistura, coe, e use como champô (tem propriedades anti-caspa), champô para animais (deixa o pêlo macio e liberta os parasitas), detergente lava-tudo (devido às propriedades bactericidas e fungicidas da saponina), limpa-vidros, líquido para lavar a louça manualmente, detergente para o automóvel, sabonete líquido, repelente de parasitas, vermes e insectos das plantas e limpa jóias.
Esta mistura pode ser usada durante cerca de 2-3 semanas. Se quiser que a mistura fique mais perfumada junte à fervura uma ou duas espécies de plantas aromáticas (por exemplo salva, alecrim, hortelã).
As nozes fervidas podem ser usadas para mais 3 lavagens na máquina de lavar roupa ou louça, ou para voltar a ferver.

in Aloé Vera

Parece muito interessante podermos trocar todos os nossos detergentes por estas nozes,se alguém já tiver experimentado deixe aqui a sua experiência.

Garrafas SIGG


Graças ao blog da Nídia, Re.bag! descobri as garrafas SIGG.
São garrafas óptimas para quem bebe muita água (fora de casa, como é o meu caso).
São eco friendly, fashion e não têm os cheiros e sabores característicos que as garrafas de plástico costumam acumular com a reutilização.
São originárias da Suíça e já são um objecto de culto um pouco por todo o mundo.
O melhor de tudo é que já estão à venda em Portugal!
Podem ser adquiridas em:

Centro Colombo - Lisboa
Centro Vasco da Gama - Lisboa
Cascais Shopping - Cascais
Contacto: +351 96 360 50 41/ +351 93 440 54 52

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Marcas trocam ideias para design sustentável

Marcas como Nike e Best Buy juntaram-se à Creative Commons para partilhar ideias criativas de design relacionadas com o tema da sustentabilidade. A iniciativa chama-se GreenXchange e está aberta a qualquer outra marca que queira participar.

Segundo o Springwise, a GreenXChang possibilita às empresas não só a partilha de pesquisas, inovações e ideias de design, como também torna as patentes disponíveis para o público. O projecto reconhece que as inovações “verdes” podem ser partilhadas por várias indústrias diferentes – a maior parte das vezes com objectivos diferentes – e não representam necessariamente nenhuma ameaça em termos competitivos.

Ainda assim, e se uma empresa estiver preocupada em partilhar o design de produtos com a concorrência, pode por outro lado optar por seleccionar apenas algumas patentes para estarem disponíveis para usos sustentáveis.

O projecto foi iniciado no início de 2009 e, caso seja bem sucedido, pode representar um grande avanço no desenvolvimento de inovações “verdes”, ajudando, pelo caminho, as maiores marcas do mundo a trabalhar juntas em prol do mesmo objectivo. E, com isso, a pensar – e a partilhar ideias – de forma diferente.

in Green Project Awards

Green Festival


O Green Festival, um dos principais acontecimentos na área da sustentabilidade em Portugal, regressa ao Centro de Congressos do Estoril de 18 a 25 de Setembro. Esta é a segunda edição do Green Festival, que terá uma organização conjunta da Câmara Municipal de Cascais, do Grupo Gingko e do Grupo GCI, com a colaboração do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD).

O Green Festival terá duas vertentes a decorrer em paralelo: uma de exposição e actividades e outra de conferências.

A zona de exposição e actividades funciona como uma mostra interactiva das melhores práticas que estão a ser desenvolvidas na área da sustentabilidade – desde inovações no plano empresarial até às soluções mais recentes que qualquer cidadão pode adoptar, nos vários escalões etários.

Na área das actividades destaque para uma Feira de Artesanato Sustentável – Swap Market – onde poderão ser trocados vários artigos: roupa, pequenos móveis, objectos e aparelhos. Haverá também um Mercado Biológico e actividades como baptismo de mergulho scuba-diving, workshops de plantas aromáticas e de culinária saudável, experiências de bem-estar e workshops de yoga e plantas medicinais.


Os mais novos não foram esquecidos e também terão o seu espaço - uma zona de sensibilização para os temas das sustentabilidade, com diversas actividades pedagógicas e ateliers de ocupação de tempos livres.


Paralelamente, e também durante o Green Festival, vários especialistas irão abordar e debater os assuntos mais pertinentes da actualidade, no que respeita ao desenvolvimento sustentável.
Pode consultar mais informações sobre o Green Festival aqui.

Horários e locais de funcionamento das actividades:

Centro de Congressos do Estoril: - Público profissional (18/09 e 21 a 25/09): 10h00 às 19h00; - Público em geral (19 e 20 de Setembro): 10h00 às 20h00.

Fiartil - Público em geral: 18/09 - 18h00 às 22h00; 19/09 – 10h00 às 22h00; 20/09 – 10h00 às 20h00.

in GCI

domingo, 16 de agosto de 2009

Entrevista a Anthimio de Azevedo - "Já prejudicámos demasiado a nossa atmosfera"

Existem muitas alternativas...

Uma fábrica dinamarquesa está a transformar gorduras animais em biodiesel, que já está a ser usado nos motores dos carros da cidade de Aarhus, em substituição do gasóleo normal.
A fábrica, com capacidade para produzir até 55 milhões de litros, está a funcionar desde 2008 e abastece desde há seis meses os postos de gasóleo de Aarhus, a segunda cidade dinamarquesa.
Dois terços das 600 mil toneladas de matéria-prima deste tipo geradas anualmente na Dinamarca são processados para usos não-animais, como produção de fertilizantes, ou queimados para produzir calor.

Destes dois terços, 50 mil toneladas estão a ser usadas com fins energéticos.

"A gordura animal já tinha sido usada como combustível em tempos mais antigos. Porque não processá-la e usá-la em carros?", questionou Kjaer Andreasen.

O director da Daka explicou que a gordura animal é semelhante à vegetal e que as misturas do biodiesel têm sido bem sucedidas.

Os regulamentos europeus já permitem uma incorporação de 7 por cento de biodiesel no gasóleo, mas a Daka foi mais longe e está a testar misturas com um standard de emissões semelhante aos carros eléctricos, como a B18 (18 por cento de biodiesel) e B30 (30 por cento).

Em Aahrus, os carros a gasóleo são abastecidos com a B5 e em 2012 todas as cidades dinamarquesas terão postos de abastecimento de biodiesel. Ainda assim, o biodiesel com base em gordura animal não será suficiente para atingir os 5,75 por cento de quota de biocombustíveis que a União Europeia quer implementar a partir de 2010.

Segundo Kjaer Andreasen, o sobrecusto associado ao biodiesel (correspondente a uma incorporação de 7 por cento) é de apenas um cêntimo por litro.

Mas se o combustível usado for 100 por cento bio, pode custar 8 a 15 euros mais do que um litro de gasóleo normal.

Ainda assim, o aproveitamento de sub-produtos animais para produzir biocombustíveis apresenta vantagens significativas face à utilização de óleos vegetais, adiantou o mesmo responsável.

Redução de emissões de dióxido de carbono, melhor desempenho dos motores e baixo consumo de água no processo produtivo foram alguns dos benefícios que enumerou, aos quais se junta obviamente o impacto nulo no disponibilização e preço dos alimentos, ao contrário do que acontece com as culturas energéticas.

Kjaer Andreasen acredita que o biodiesel de base animal tem grande potencial e sublinhou que existem outros países a usar esta tecnologia como a Escócia, a Alemanha e a Espanha.

in Sol


terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cartão Ecológico

in Ecoprático

Invenção japonesa


Um dos grandes produtores de energia solar – ao lado dos EUA –, o Japão deu mais um passo em direção à substituição dos combustíveis fósseis por fontes de energia limpa. Nesta semana, a empresa nipónica Sanyo começou a comercializar, apenas no país asiático, um painel solar portátil capaz de recarregar pequenos electrodomésticos.

O Eneloop Portable Solar é uma espécie de carteira feita com células solares de silício, que vem com um receptor USB interno de energia. A ideia é que o usuário possa plugar pequenos dispositivos – como telemóveis e leitores mp3 – à entrada USB da carteira e, enquanto passeia pelas ensolaradas ruas japonesas, consiga recarregar os seus eletrodomésticos.

Segundo a Sanyo, a eficiência de produção energética da carteira varia de acordo com as condições do ambiente, mas, em geral, uma hora de recarga é suficiente para utilizar os aparelhos por até 40 minutos. E o Eneloop Portable Solar ainda possui um outro recurso, chamado de Mobile Booster, que permite que o usuário armazene energia solar para momentos de necessidade – como, por exemplo, dias de chuva.

in Blog Planeta Sustentável

sábado, 8 de agosto de 2009

Desperdício de papel

Saio à rua num dia normal e quando volto a casa trago a mala cheia de papéis, tickets, recibos, panfletos,etc. Não pensem que fiz muitas compras, apenas ando de transportes ou vou ao hipermercado ou bebo um café.
Eu reutilizo sempre os recibos para lista de compras, essencialmente. No entanto, parece-me um desperdício de papel... Não haverá outra solução?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O post da revolta

Estou cansada do meu país. Estou cansada de remar contra a maré. É desgastante querer melhorar o meu país, não só em termos ambientais como em outras questões.
Todos os dias deparo-me com esta mentalidade pequena que nos caracteriza:

  • Desrespeito por parte das entidades patronais e Estado por quem trabalha
  • Promoção e valorização de quem não trabalha
  • Horizontes reduzidos
  • Chico-espertismo
  • Falta de respeito e de valores a todos os níveis
Questionei-me durante muito tempo se deveria ficar no meu país e tentar melhorá-lo, afinal de contas se não houver ninguém que queira mudar ninguém vai mudar. No entanto, penso que não vale a pena. Tenho de fazer tantos esforços para atingir os meus objectivos que penso que não vale a pena.
Gostaria de fazer uma pós-graduação em Eco Turismo de forma a poder abrir uma empresa nesta área. Custa mais de 3000€.Com o nível salarial actual, como posso pagar as minhas despesas e ainda pagar uma pós-graduação? E eu já nem falo em todo o processo e custos inerentes ao processo de abertura de uma empresa...
Por estes motivos e muitos mais se houve falar de fuga de cérebros... As pessoas que têm capacidades vão estudar e trabalhar em sítios que lhes ofereçam oportunidades que os realizem pessoal e monetariamente.
Eu pessoalmente vou tentar obter uma bolsa para poder estudar e/ou investigar na área do Marketing Ambiental.
Realço que gosto do meu país,até porque é um país cheio de potencialidades.Tem tudo para ser um país rico, bem-sucedido e onde as pessoas poderiam ser muito felizes.
Apesar disso, quem nos governa não dá o exemplo. Não se analisa e investe nas verdadeiras áreas fortes do país,não se aposta na excelência da educação e todas as áreas como a saúde e a justiça,para além da famigerada cunha...
Se quem nos governa não dá exemplo como poderemos exigir que a base do país seja honesta?
Eu faço a minha parte, mas como estou cansada de estar sozinha e ver passar à minha frente quem trabalha pouco e tem poucas capacidades, prefiro ir embora...

domingo, 2 de agosto de 2009

Exposição "Remade"- Design Ecológico


A exposição "Remade in Portugal" foi inaugurada dia 29 de Julho com peças de design ecológico de cerca de três dezenas de criadores portugueses no Museu da Electricidade, sob o título "A um Passo do Sonho".

Pela terceira vez consecutiva em Lisboa, a exposição surge este ano em contexto de crise global, e pretende chamar a atenção para a importância de hábitos de consumo responsáveis, o impacto do desperdício na sociedade e na natureza, além da criação de soluções sustentáveis para o futuro.

O director artístico do projecto "Remade in Portugal", Roberto Cremascoli, disse à Agência Lusa que, desde o início, em 2007, a iniciativa conseguiu que fossem desenvolvidos 105 peças de design ecológico e colocar metade em produção e comercialização.

A iniciativa conta este ano com a participação exclusiva de artistas portugueses de várias áreas, desde as artes plásticas, design, arquitectura e moda como Rita Garizo, Joana Vasconcelos, Nuno Cera, Ana Salazar, Maria Gambina, Alda Tomás, Carlos Aguiar, Ricardo Dourado, João Mendes Ribeiro, entre outros.

"Remade in Portugal" divide-se em seis núcleos, começando por uma chamada de atenção para os problemas ambientais que assolam o país - a seca, as inundações e os incêndios - através de um "Alerta" em vídeo concebido pelo artista Nuno Cera.

Segue-se o "Labirinto Remade", com obras feitas em materiais reciclados por profissionais das áreas do design, arquitectura e moda, depois surge o núcelo "Novos Talentos", com obras também recicladas criadas por finalistas universitários.

O quarto núcleo chama-se "Arco do Triunfo", criado pelo artista plástico Xana, e o seguinte é a instalação "The order of today is the disorder of tomorrow" de Pedro Valdez Cardoso.

O "Jardim do Éden", criado pela artista Joana Vasconcelos, fecha a exposição, com uma imagem do paraíso que remete para o tema do sonho do "Remade in Portugal", projecto que conta com o apoio institucional da Agência Portuguesa do Ambiente e Direcção Geral das Artes do Ministério da Cultura.

A exposição "Remade in Portugal" estará patente ao público até 13 de Setembro.

in Público