domingo, 28 de fevereiro de 2010

Portugal tem uma das pegadas hídricas mais elevadas entre 140 países

Portugal tem uma das "pegadas hídricas" mais elevadas por habitante, ocupando a sexta posição entre 140 países, uma situação principalmente causada por um sector agrícola "pouco eficiente", segundo um relatório hoje divulgado pela WWF.

Estima-se que em Portugal a utilização de água seja aproximadamente de 52 metros cúbico por pessoa por ano, variando a capitação diária regional entre cerca de 130 litros (nos Açores) e mais de 290 litros (no Algarve). Mas, se se acrescentar a este consumo pessoal, toda a água utilizada nos bens consumidos, desde a agricultura à energia, chega-se à conclusão que cada português é responsável pela utilização de 2.264 metros cúbicos por ano.

Mais de 80 por cento desse valor diz respeito ao consumo de bens agrícolas, e mais de metade corresponde à importação de bens para consumo - ou seja, 54 por cento da pegada hídrica em Portugal é externa.

Este consumo coloca Portugal na sexta posição (num conjunto de 140 países analisados) entre os que apresentam uma pegada hídrica mais elevada por habitante. A pegada hídrica de um país é, assim, o volume total de água usado globalmente para produzir os bens e serviços consumidos pelos seus habitantes, tanto em território nacional como no estrangeiro, no caso dos bens importados.

Entre os seis países que têm a mais elevada pegada hídrica estão cinco da região Mediterrânica: Grécia, Itália,
Espanha e Chipre, além de Portugal.

O estudo conclui que "a elevada pegada hídrica portuguesa se deve à pouca eficiência do sector agrícola nacional, à dependência dos bens agrícolas que importamos, principalmente de Espanha, e às diferenças geográficas internas, com problemas de escassez de água a sul, em particular na bacia do Guadiana".

Portugal tem recursos hídricos "relativamente abundantes" no contexto da região mediterrânica, ficando somente atrás da Grécia, e apresenta uma taxa de escassez de água de 33 por cento.

in Ecosfera Público


As peles, a moda e a PETA



Uma activista da organização People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) participou num protesto em frente à Feira Internacional de Moda e Peles em Hong Kong. A organização afirma que a China é o maior exportador de peles e que a protecção legal dos animais naquele país é virtualmente inexistente.

Foto: Bobby Yip/Reuters
In Ecosfera Público

Outdoor reciclado




terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tragédia na Madeira

Foto retirada de RTP

Lamento imenso pela tragédia que ocorreu na Madeira. À semelhança do Haiti espero que haja uma grande onda de solidariedade para com quem ficou afectado pela tempestade.

Pode colaborar com dinheiro mas também, se preferir, participar no apoio às vítimas com alimentos, vestuário (lençóis, mantas, cobertores, toalhas de banho), mobiliário, electrodomésticos ou material escolar. Um dos apelos que tem recebido mais eco é da Cáritas de Funchal, para onde podem ser enviados os donativos. Mas há mais. Há já várias contas de apoio e uma linha telefónica cuja receita reverte para a ajuda a Madeira. Hoje mais duas instituições bancárias anunciaram a abertura de uma conta de apoio. A União das Misericórdias Portuguesas também deverá lançar hoje um fundo de apoio às vítimas. Na internet circulam os pedidos de auxílio: "Vamos todos ajudar, força Madeira!".

APOIO

Morada: Calçada do Pico,59 9000-206 - Funchal

Telefone: 291743331

E-mail: caritasfunchal@netmadeira.com

http://www.caritas.pt/funchal/seccao2.asp?caritaid=14&seccaoid=221

DONATIVOS

- Conta nº 1626371377, NIB nº 003800011626371377113 do Banif

- Conta Banif Solidariedade Com as Vítimas da Madeira, NIB: 0038 0040 50070070771 11

- Conta “Solidariedade BBVA – Colabore com a Madeira” NIB: 0019.0001.00200181689.15

- Conta "BES Madeira Solidário", com o NIB: 000700000083428293623

- Conta Santander Totta "Solidariedade com a Madeira": NIB 001800032271378802021

- Solidariedade BBVA "Colabore com a Madeira": NIB 001900010020018168915

- Millennium BCP "Vítimas do Temporal da Madeira": NIB 003300000025125124405

- Barclays "Conta Madeira", 003204700020325226041

- MediaCapital: 760 100 999 e cada chamada dá 50 cêntimos.

- A União das Misericórdias Portuguesas deverá lançar hoje um fundo de apoio às vítimas. Informações: 218 110 540, www.ump.pt/ump/ ou secretaria.geral@ump.pt

in Público

Mais uma vez apelo à reflexão sobre como estamos a tratar o nosso planeta.
Todas estas catástrofes devem levar-nos a pensar se não haverá mão nossa nestas tragédias?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Poluição mais que visível


Esta é uma imagem actual da China. Com o avançar do tempo e o crescimento de vendas de automóveis na China, como será esta imagem?
Nota: Não encaro a China como o principal problema, todos os países deveriam fazer um esforço de redução de utilização de automóveis.

Imagem retirada de O Globo

Urso polar em extinção


Foto retirada de geografArte

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pensos higiénicos ecológicos


Actualmente, uma mulher utiliza em média 10.000 a 15.000 tampões ou pensos durante a sua vida. Estima-se que, em cada ano, 45.000 milhões de pensos (e as suas embalagens) vão para o lixo, indo parar às lixeiras e aos esgotos, e demorando anos a desaparecerem. Os pensos são normalmente fabricados com raiom (seda artificial derivada da celulose) e algodão não biológico que é branqueado com cloro. A produção de raiom causa poluição. A produção convencional de algodão usa ainda fertilizantes, herbicidas, pesticidas e outros poluentes.

A produção dos pensos e das suas embalagens lança no ambiente grandes quantidades de dioxinas, um produto altamente tóxico. Os tampões e os pensos sintéticos colocados em contacto com o corpo contêm ainda dioxinas. E a parede vaginal sendo bastante absorvente, acaba também por absorver os produtos químicos contidos sobretudo nos tampões (uma vez que estes estão em contacto mais directo com a parede vaginal). O acumular de toxinas está directamente ligado ao aumento do risco de cancros do cólon e do útero, a infecções vaginais, ao enfraquecimento do sistema imunitário, entre outros problemas de saúde. Também o síndroma do choque tóxico (SCT), uma doença que pode ser fatal, deve-se à utilização de produtos sintéticos destinados a tornar os tampões mais absorventes. Um estudo publicado em “The Journal of Infectious Diseases in Obstetrics and Gynaecology”, em 1994, refere que o uso de tampões de algodão biológico reduz quase por completo o risco de SCT comparativamente com os tampões que contêm raiom.


As substâncias usadas no fabrico dos pensos e tampões não estão inscritas nas embalagens, uma vez que não existe nenhuma lei que obrigue as empresas a informarem sobre o assunto. Muitas marcas de pensos estão também associadas a empresas que promovem testes em animais.


Por tudo isto, nos últimos anos, têm surgido no mercado alternativas ecológicas e saudáveis aos tradicionais penso higiénicos. Os pensos e tampões da FIORDILUNA são uma dessas alternativas.

Os produtos Fiordiluna não usam perfumes nem agentes branqueadores. Utilizam ingredientes amigos do ambiente tal como algodão biológico sem OGM e pura celulose. São biodegradáveis e evitam alergias e irritação de pele.

in Efeito Verde

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mais uma reflexão...

Circulam aí umas vozes de uns supostos iluminados que consideram que devemos baixar os salários para conseguirmos ser mais competitivos.
Este tipo de afirmações mostra bem a mentalidade que se vive em Portugal.
Se tivéssemos pessoas que soubessem governar e gerir o país iriam procurar soluções que criem valor para o país, em vez disso pretendem que concorramos pelo preço.
Meus senhores, é impossível concorrer com países como a China que tem milhões de pessoas, trabalho escravo e infantil e com ordenados miseráveis.
É isso que querem para o nosso país? É isso que consideram evolução económica????
Nós temos todas as potencialidades para concorrermos pela qualidade e não pelo preço.
Vejamos soluções: turismo e energia.
Devíamos apostar verdadeiramente nas energias renováveis. Poderíamos ganhar imenso com isso.
Passaríamos a ser menos dependentes da energia externa, pouparíamos o nosso ambiente e ainda vendíamos a energia a outros países. A energia renovável será o petróleo do século XXI. Se nós temos ondas, sol e vento não deveríamos rentabilizar estas características ao máximo????

Se há sector pelo qual somos conhecidos internacionalmente é o turismo. Mais uma vez porque temos um país muito rico em cultura, gastronomia, paisagens, etc. que faz com que valha a pena visitar Portugal.
Como isso é divulgado? Campanha West Coast- do pior que já vi fazer.
Além de que um turismo é um serviço e, como tal não pode ser fabricado. Para termos um serviço de qualidade, as pessoas são um elemento fundamental do mesmo. Temos de ter as melhores pessoas com a melhor formação a atender os nossos turistas.E aí mais uma vez volto ao serviço do valor acrescentado.
Se tivermos um serviço de valor acrescentado teremos mais lucro e também poderemos ter pessoal mais qualificado e melhor a trabalhar connosco.
Não se iludam. As pessoas até podem ser qualificadas mas não se vão esforçar por pouco mais que o ordenado mínimo.
Daqui resulta a vaga de emigração tão noticiada. Não há registo de um fluxo emigratório tão grande em Portugal desde os anos 60, com a diferença que os emigrantes agora são altamente qualificados e, ao não encontrarem condições salariais e outras que se adeqúem à sua formação, vão procurá-las noutro país e com toda a razão. Portugal deixa assim sair os seus cérebros alegremente...
Para tudo isto funcionar tem de haver mudança de mentalidades.
Eu vejo diariamente pessoas que cospem no chão, deitam lixo no chão, não dão prioridade a uma grávida ou deficiente num transporte público...
Que tipo de imagem é que isto nos dá para quem nos visita?
Não me surpreende que algumas pessoas lá fora nos olhem como países de terceiro mundo. A nossa mentalidade é, por isso é que os outros nos olham como tal.
Exemplo práticos do que digo:
Em Portugal existe aquela ilusão de que um carro da marca XPTO traz status. Na realidade só traz poluição, mas isso não é relevante porque na realidade o que importa é parecer.

Em países verdadeiramente evoluídos a classe política anda de transportes públicos (que doidos!) ou em carros pequenos que consomem pouco.
Em Portugal muda o governo, muda a frota, todo e qualquer presidente de câmara dispõe de um carro de gama elevada e motorista. Quem paga a factura destas atrocidades? Pessoas comuns como eu, que paga impostos elevados face a um salário não elevado.
Eu poderia indicar mais mil e uma formas de desperdício de dinheiros públicos em Portugal, mas não disponho de tempo.

Se Portugal pensasse em sermos eficientes a todos os níveis poderíamos ser um país rico e feliz.
Temos todas as ferramentas, só falta utilizá-las.




segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Um dia de trabalho sem viajar

Vi este vídeo fantástico na blog da revista Gingko que gosto muito e aconselho a leitura.
Temos de usar a nossa evolução tecnológica para protegermos o planeta.