O governo britânico anunciou que vai construir centrais térmicas com uma tecnologia que permite capturar e armazenar o carbono produzido pelas combustões.
É a primeira vez que um país pretende construir a sua política energética em torno desta medida. A tecnologia não é recente, mas Ed Miliband, ministro britânico da Energia, já garantiu que a partir de agora nenhuma central de carvão será construída sem levar em conta estes procedimentos para enterrar e armazenar o CO2.
Segundo o El País, a partir de agora todas as centrais inglesas terão de enterrar 25% das suas emissões; em 2025, este valor terá de ascender aos 100%, de forma a que o Reino Unido consiga cumprir o ambicioso objectivo a que se propôs: reduzir em 80% as suas emissões de CO2 antes de 2050.
Apesar do entusiasmo com que a oposição e os empresários – preocupados com as alterações climáticas – receberam esta medida, o director da Greenpeace, John Sauven, não acredita que as centrais queiram, efectivamente, reduzir as suas emissões, e teme que a posição favorável do governo em relação a novas centrais de carvão leve até a um aumento da libertação de gases para a atmosfera.
Não tenho conhecimentos científicos suficientes para avaliar se esta medida será eficaz, mas parece-me que pode pelo menos dar uns passos para ajudar o ambiente.
in DN
Sem comentários:
Enviar um comentário