quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Feliz 2012!!!!!!!!!!!!

O meu desejo para 2012 está expresso neste vídeo, que aparentemente não tem nada a ver.
Goste-se ou não o Miguel Gonçalves respira atitude e espírito positivo que é algo que falta à maioria dos portugueses.
Os meus votos de 2012 para vocês são amor, saúde, dinheiro e felicidade.
Mas acima de tudo integrem um pouco do que está presente no vídeo... Capacidade de resiliência, espírito positivo, paciência, pro-actividade na vossa vida. Porque ser feliz é algo que dá trabalho!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal!

Imagem retirada daqui

Votos de um Feliz Natal é o que desejo a todos vocês!
Não pretendo com a imagem persuadir-vos a não comprar prendas, mas pensem que há coisas bem mais importantes que os bens materiais. O Natal deveria ser antes uma época de partilha e de amor . E o que sempre vi (penso que este ano acalmou) foi a corrida louca às prendas nos centros comerciais como se não houvesse manhã.
Hoje tive a infelicidade de ir ao velório da mãe de uma colega de trabalho.
A mensagem que ela nos deu foi :
"Estimem os vossos entes queridos,especialmente os vossos pais.Passem tempo com eles, mesmo que não o tenham arranjem-no, porque o nosso tempo aqui acaba rapidamente."
Aproveitem o vosso Natal com quem mais gostam e já agora arranjem um espacinho no vosso coração para os que mais precisam.
Doem roupa, comida, aquilo que tiverem disponibilidade a uma instituição que precise.
Aproveite o Natal para fazer um mundo melhor!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Aprendendo com um movimento de pés-descalços

Este vídeo é tão fantástico como inspirador por várias razões, mas destaco o empenho de um senhor que tinha tudo para viver na sua "concha" de riqueza e sucesso e que abdicou de tudo isso para ajudar os outros e como afinal é tão fácil (e barato) adoptar processos e equipamentos eco!
Vejam as respeitáveis senhoras já avós e sem estudos a electrificar aldeias com energia solar!









quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

Não esquecer que a nossa mãe é a Terra

A minha nova aquisição foi... champô sólido....


Descobri recentemente uma marca de produtos de beleza e cosmética naturais e feitos à mão- a Lush.
A marca afirma ter como objectivo criar produtos de beleza naturais, evitando usar conservantes sintéticos, mantendo sempre uma elevada qualidade e, sempre que possível, ingredientes orgânicos como ervas, frutas, flores e óleos essenciais”.
Para além de pioneira nos produtos de beleza naturais a Lush tem uma mensagem ecológica. A maioria dos seus produtos não utiliza embalagens, os ingredientes estão discriminados por quantidades nos rótulos e aqueles que se adequam a vegetarianos e vegans estão também assinalados. Nenhum produto ou matéria-prima da Lush são testados em animais.

Posto isto, tive de ir experimentar e decidi comprar o champô sólido que podem ver na imagem.
Pareceu-me um pouco estranho mas experimentei e gostei imenso. Além da sua eficácia tem como vantagem imediata não ter embalagem,o que eu acho ESPECTACULAR!!!

Podem saber mais em: LUSH

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Apelo de Natal


Como voluntária da Comunidade Vida e Paz que trabalha com os Sem-abrigo deixo aqui o apelo à oferta de prendas para a Festa de Natal dos Sem-Abrigo.

"Na Festa de Natal com as Pessoas Sem-abrigo tentamos proporcionar aos nossos convidados uma experiência o mais próxima possível de uma vida dita normal. Por isso, gostamos de lhes oferecer uma prenda, que será provavelmente a única que receberão neste Natal. Enquanto nós preferimos geralmente artigos lúdicos como prenda, os nossos convidados valorizam algo que lhes traga mais conforto ao dia-a-dia, e passar as frias noites de Inverno mais aconchegados pode ser, para já, o maior sonho de muitos. Por isso, queremos oferecer-lhes uma prenda realmente útil: um saco-cama. Além disso, todos gostamos de receber presentes novos, prontos a desembrulhar e a estrear. Por isso, ao contrário da roupa que damos aos nossos convidados, e que é muito bem recebida, no caso das prendas gostávamos de lhes dar a mesma oportunidade que nós temos: abrir um presente novo, a estrear e adquirido a pensar neles. Por isso, estamos a fazer esta campanha de angariação de sacos-cama novos. Sabemos que um saco-cama ainda tem algum custo, particularmente nos momentos difíceis que atravessamos, mas acreditamos também, que se trata de um valor aceitável atendendo à importância e utilidade que este presente terá para os nossos convidados. E o conforto que lhes trará muito para além dos dias da Festa de Natal não tem preço! Esperamos poder contar com o seu contributo e, consigo, oferecer mais e melhores sonhos às pessoas sem-abrigo!"

Os sacos-cama podem ser entregues até dia 15 de Dezembro, ao cuidado de Isabel Oliveira, todos os dias entre as 09h e as 20h na nossa sede: Rua Domingos Bomtempo Nº7, Lisboa Para mais informações, por favor contacte Isabel Oliveira para voluntariado@cvidaepaz.pt ou 218460165 / 912340222

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

sábado, 19 de novembro de 2011

A alimentação dos portugueses

Confesso que estou um pouco preocupada com os hábitos de alimentação do nosso povo.
Hoje estava num conhecido supermercado e as 2 pessoas que estavam à minha frente tinham em comum as suas compras: pizzas congeladas e refrigerantes.É claro que duas pessoas não se pode considerar como amostra, mas esta pessoas são apenas o retrato do que vejo diariamente.

Não quero ser moralista porque nem sequer tenho formação em nutrição. Mas os meus pais, na educação que me deram, passaram-me valores neste campo que sigo quase religiosamente. São eles: comer sopa, comer vegetais, comer fruta, comer essencialmente carnes brancas, comer peixe (este é mais problemático) evitar alimentos processados e congelados.
Foi apenas a mim que me foi transmitido isto????
Que educação é/foi dada aos portugueses em termos de nutrição?

Para mim a alimentação é extremamente importante para o bem-estar e saúde.

A grande maioria de pessoas que conheço só dá importância à alimentação quando o médico impõe uma dieta ou precisam de seguir uma dieta para emagrecer. A minha visão é outra.
O combustível que colocamos todos os dias dentro do nosso corpo tem de ser de qualidade, senão mais tarde ou mais cedo, a máquina vai avariar e aí já pode ser tarde demais.
O que não falta actualmente são estudos que relacionam certas doenças com os hábitos alimentares.

Não deveria a correcta alimentação ser uma prioridade dos nosso currículos escolares, já que por si as pessoas não o fazem correctamente?

A foto deste post foi o meu almoço de hoje. Na empresa onde trabalho a minha comida é sempre vista como "estranha". Confesso que não sou grande cozinheira, por isso cozinho sempre refeições simples e saudáveis.
Utilizo muitos vegetais e como sopa e fruta todos os dias. Quase não como carne. Utilizo o wook para cozinhar com pouca gordura. Compro alimentos biológicos (especialmente frutas e verduras). Não sou perfeita. Adoro chocolate e doces. De vez em quando bebo uns copos.
Mas no meu dia-a-dia tento ser saudável porque o que eu como vai reflectir-se na minha saúde e a minha saúde não tem preço.

A carta do chefe indigena para o presidente dos Estados Unidos

Carta do Chefe Seattle ao Presidente dos Estados Unidos da América em 1854

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia parece-nos estranha. Se não possuímos a frescura do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?

Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e insecto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos húmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem -todos pertencem à mesma família.

Por isso, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.

Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende os nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas, que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.

Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.

Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um insecto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.

E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro -o animal, a árvore, o homem compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.

Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.

Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.

Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.

Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.

O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.

Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos – e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la, é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejectos.

Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa, impregnados pelo cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.

Onde está o arvoredo? Desapareceu.

Onde está a águia? Desapareceu.

É o final da vida e o início da sobrevivência.

Como é possível?

A maioria dos deputados da comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local recusou uma proposta para que, nas suas reuniões, seja servida água da torneira.

A proposta baseava-se no facto de, entre Janeiro e Novembro de 2010, se terem consumido 35 mil litros de água mineral no Parlamento. Nestes período, foram para o lixo 45 mil garrafas de 330 ml, 2.000 garrafas de litro e meio e 78 mil copos de plástico. Segundo o jornalista Ricardo Garcia, do Público, a comissão pediu “um estudo para atestar o benefício ambiental de substituir este festim polímero por jarros de água e copos de vidro”.

Ainda segundo o jornalista, a Assembleia da República terá gasto 8.000 euros com a água engarrafada, quando a da torneia custaria 56 euros.

“A EPAL cobra ao Estado 1,4 euros por cada mil litros de água. Por este preço, compram-se apenas seis garrafas de litro e meio no supermercado. É difícil vislumbrar que argumentos mais, além de ornamentos retóricos, se encontrarão para encher as páginas do tal estudo financeiro”, explicou ainda o jornalista do Público.

Finalmente, Ricardo Garcia escreve que “optar por água da torneira deveria ser um acto administrativo, de bom senso na gestão, sem necessidade de estudos, propostas e respectivas aprovações”. E revelou-se ainda surpreendido “que tudo se passe na comissão parlamentar do ambiente”.

in Green Savers

Palavras para quê? São estas as pessoas que nos governam...

sábado, 5 de novembro de 2011

A economia da felicidade

Vivemos numa época de muita ansiedade. Apesar de uma riqueza total sem precedentes, existe uma enorme insegurança, agitação e insatisfação. Nos Estados Unidos, uma grande maioria das pessoas acreditam que o país está "no caminho errado". O pessimismo disparou. E o mesmo acontece em muitos outros locais do mundo.

Para contrariar este cenário, chegou a altura de repensar as origens básicas da felicidade na nossa vida económica. A implacável procura de rendimentos mais elevados está a provocar uma desigualdade e ansiedade sem precedentes, em vez de gerar mais felicidade e satisfação. O progresso económico é importante e pode melhorar, de forma significativa, a qualidade de vida mas apenas se for acompanhado pela busca de outros objectivos.

Neste aspecto, o Reino do Butão tem vindo a destacar-se. Há quarenta anos, o quarto rei do Butão, novo e acabado de chegar, fez uma escolha notável: o Butão deve preocupar-se com a "felicidade nacional bruta" e não com o produto interno bruto (PIB). Desde aí o país tem seguido uma visão alternativa e holística do desenvolvimento que dá ênfase não apenas ao crescimento económico mas também à cultura, à saúde mental, à compaixão e à comunidade.

Recentemente, dezenas de especialistas reuniram-se na capital do Butão, Thimphu, para analisar a experiência do país. Fui um dos anfitriões do encontro, juntamente com o primeiro-ministro do Butão, Jigme Thinley, um líder em matéria de desenvolvimento sustentável e grande defensor do conceito de "felicidade nacional bruta". O encontro teve lugar após a Assembleia-Geral das Nações Unidas ter emitido uma declaração em que pedia aos países que analisassem de que forma as políticas nacionais podem promover a felicidade nas suas sociedades.

Todos os especialistas que estiveram reunidos em Thimphu concordaram que é mais importante alcançar a felicidade do que o rendimento nacional. Analisamos a melhor forma de alcançar a felicidade num mundo caracterizado por uma rápida urbanização, pelos "mass media", pelo capitalismo global e pela degradação ambiental. Como pode a nossa vida económica ser reorganizada para recrear uma sensação de comunidade, confiança e sustentabilidade ambiental?

Aqui estão algumas conclusões iniciais? Primeiro, não devemos denegrir o valor do progresso económico. Quando as pessoas têm fome, não têm acesso às necessidades básicas, como água potável, cuidados de saúde e educação e não têm um emprego digno, sofrem. O desenvolvimento económico que alivia a pobreza é um passo vital para fomentar a felicidade.

Em segundo lugar, a busca incessante do PIB sem ter em conta outros objectivos não conduz à felicidade. Nos Estados Unidos, o PIB cresceu, acentuadamente, nos últimos 40 anos mas a felicidade não. Em vez disso, a busca única do PIB provocou elevadas desigualdades da riqueza e alimentou o crescimento de uma vasta subclasse, deixou milhões de pessoas na pobreza e causou uma séria degradação ambiental.

Em terceiro, a felicidade é alcançada através de uma estratégia equilibrada perante a vida, tanto dos indivíduos como das sociedades. Como indivíduos, somos infelizes se nos forem negadas as nossas necessidades básicas. Mas também somos infelizes se a nossa busca por maiores rendimentos substituir a nossa dedicação à família, amigos, comunidade, compaixão e equilíbrio interno. Como sociedade, uma coisa é organizar as políticas económicas de forma a aumentar os padrões de vida, outra, totalmente diferente, é subordinar todos os valores da sociedade à busca do lucro.

A política norte-americana tem permitido cada vez mais que os lucros empresariais dominem todas as outras aspirações: imparcialidade, justiça, confiança, saúde mental e física e sustentabilidade ambiental. As contribuições das empresas para as campanhas eleitorais minam, cada vez mais, o processo democrático, com a bênção do Supremo Tribunal dos Estados Unidos.

Em quarto lugar, o capitalismo global representa diversas ameaças directas à felicidade. Está a destruir o ambiente através das alterações climáticas e outros tipos de poluição, enquanto uma corrente implacável de propaganda da indústria petrolífera permite que muitas pessoas desconheçam esta situação. Está a enfraquecer a confiança social e a estabilidade metal, com a prevalência de depressões clínicas, aparentemente, a aumentar. Os "mass media" tornaram-se em locais de transmissão das "mensagens" corporativas. Os norte-americanos sofrem, cada vez mais, de vícios de consumo.

A indústria de "fast-food" usa óleos, gorduras, açúcar e outros aditivos para criar uma dependência pouco saudável dos alimentos que contribuem para a obesidade. Actualmente, um terço de todos os norte-americanos são obesos. O mesmo poderá acontecer no resto do mundo, a não ser que sejam restringidas práticas empresariais perigosas, como publicidade a alimentos pouco saudáveis e aditivos para jovens.

O problema não é apenas a alimentação. A publicidade contribui para outros vícios de consumo que implicam grandes custos para a saúde pública, entre eles, horas excessivas a ver televisão, jogo, uso de drogas, tabaco e alcoolismo.

Em quinto lugar, para promover a felicidade, precisamos de identificar muitos factores além do PIB que podem aumentar ou diminuir o bem-estar da sociedade. Muitos países investem na medição do PIB mas gastam muito pouco para identificar as causas da deterioração da saúde (como o "fast food" e o excesso de horas a ver televisão), a queda da confiança social e a degradação ambiental. Assim que entendermos estes factores, poderemos agir.

A procura louca pelos lucros empresariais está a ameaçar-nos a todos. Não há dúvida que devemos apoiar o crescimento económico e o desenvolvimento, mas apenas num contexto mais alargado que promova a sustentabilidade ambiental e os valores da compaixão e da honestidade necessários para a confiança social. A procura pela felicidade não deve ficar confinada ao belo reino montanhoso do Butão.

in Jornal de Negócios

Plastic State of Mind _Muito bom!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mensagem positiva do dia



E como diria o Gabriel o Pensador:
"Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente!
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!!

The official meatrix

Eu não sou vegetariana, mas estou perto de o ser. [Tentei em tempos, mas falhei...]
Como pouquíssima carne, mas tenho algum cuidado com a carne que como. Regra geral a que como é biológica ou proveniente de quintas que sei como os animais são tratados e alimentados.
No vídeo podem ver a dura e cruel realidade de como são tratados os animais que comemos...
E que tal refazer os seus hábitos alimentares?

domingo, 30 de outubro de 2011

Tai Chi


Para mudarmos o mundo temos de começar por nós próprios. Não há volta a dar. Se a "casa" não estiver arrumada será muito difícil ajudarmos os outros nas arrumação da deles e na dessa grande mansão que é o planeta Terra.
Algo que me ajudou a arrumar a minha foi o Tai Chi.
O Tai Chi ajudou-me no treino da paciência (e ainda ajuda porque o caminho é longo), ajudou-me a estar mais tranquila, a sintonizar e confiar no Universo.
Fisicamente também me ajudou imenso nas dores de costas que há tantos anos me assolam...
A mensagem que quero deixar é encontrem a vossa própria maneira de arrumar essa casa tão problemática que é a mente.
Penso que grande parte dos problemas do mundo se deve a essa desarrumação...

Imagem do dia

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Os padrões de consumo vão alterar

A crise económica que enfrentamos actualmente é extremamente complicada. Mas como todos os momentos complicados da vida,as crises ensinam-nos algo.
Quando vivemos sempre bem e felizes da vida, queremos sempre mais,não valorizamos o que temos.
Só quando enfrentamos períodos complicados é que podemos aprender e ficar gratos pelo que temos.
As crises pessoais, económicas acontecem porque algo não está bem,mas servem para nós aprendermos com elas. Quantas vezes olhamos para trás e percebemos que aquela "tragédia" foi afinal a melhor coisa que nos podia ter acontecido?
Este é o momento de analisarmos o nosso sistema económico,os nossos valores. Porque esta é definitivamente uma crise de valores.
As pessoas deixaram de olhar e preocupar-se com o próximo em detrimento do próprio umbigo.
Só o status e as aparências importam.Não existe trabalho nem preocupação com o interior,com o espiritual.Vivemos numa sociedade descartável. Descartam-se produtos, mas pior descartam-se pessoas. É este o mundo que queremos?
Para a sobrevivência do ser humano é necessário que os padrões de consumo se alterem.
E com eles também os padrões relacionais. Todas as nossas acções têm de ser sustentáveis,têm de ter em atenção o próximo. E isto não um discurso religioso porque eu não sou religiosa. Mas preocupo-me com as repercussões dos meus actos,essa deveria ser a máxima de todas as religiões...
Eu preconizo (já há muito tempo) uma alteração radical da sociedade. Penso que não estará tão longe quanto isso...
Deixo-vos para reflexão os 5 princípios do Reiki. Acredite-se ou não no poder do Reiki,são princípios muito úteis para se ser feliz:
  • Só por hoje:

Não se preocupe

Não se aborreça

Honre pais e mestres

Trabalhe honestamente

Seja gentil com todos os seres



domingo, 2 de outubro de 2011

Lojas biológicas

Descobri recentemente duas lojas de produtos biológicos em Lisboa que acho importante partilhar aqui.
A Miosótis e a Brio.
Ambas têm frutas e verduras, carne, peixe, leguminosas,congelados biológicos. Dispõem também de cosmética biológica.
Para mim isto é perfeito pois consigo na mesma loja adquirir quase tudo o que necessito para a minha casa no mesmo espaço.
Uma das coisas que me agradou foi a possibilidade de adquirir leguminosas,cereais, entre outros artigos a granel. Espectacular! É só colocar num saco de papel e trazer para casa. Poupam-se imensas embalagens !
Sim, os preços são bastante superiores aos dos produtos comuns.Mas para mim a saúde não tem preço pelo que não me importo absolutamente nada de gastar mais porque isso reflectir-se-á futuramente.
Para não gastar muito dinheiro opto pelos produtos a granel,uma vez que posso escolher a quantidade que necessito em detrimento dos embalados (que trazem sempre mais quantidade e como faço compras só para mim muita vezes estragam-se).
Estou a adorar estas duas lojas!
Mais informações:
http://brio.pt/
http://biomiosotis.blogspot.com/

sábado, 24 de setembro de 2011

Desosorizantes e alumínio


A problemática dos químicos que usamos nos nossos cosméticos já não é nova...
Mas quando existem estudos que relacionam uma substância e uma doença,talvez seja melhor acautelar-nos...
Existem estudos que apontam uma relação entre os desodorizantes (com alumínio) e o cancro da mama.Ver notícia aqui.
Ainda que os cientistas não consigam explicar bem esta relação, se ela existe, na minha perspectiva há que acabar com ela. Tal como muitas outras esta não é uma relação que interesse às mulheres.
Como tal, optei por escolher um desodorizante sem alumínio.
A escolha não foi assim tão fácil. Felizmente já existem vários no mercado, mas nem todos funcionam comigo.
O da imagem comigo funcionou,mas se estiverem interessadas, nas lojas de produtos biológicos há diversas marcas que podem experimentar.
Em conversa com amigas e numa procura na internet,cheguei à conclusão que há quem opte por soluções ainda mais ecológicas como o bicarbonato de sódio ou o leite de magnésio.
Quem usa garante a sua eficácia, eu ainda não experimentei pelo que não me posso pronunciar.
Se alguém quiser relatar a sua experiência,força!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Roupas com substâncias tóxicas


Vestígios de substâncias químicas tóxicas, susceptíveis de afectar os órgãos reprodutivos de seres vivos, foram detectados em produtos de catorze grandes fabricantes de vestuário, anunciou a Greenpeace.

Entre as marcas colocadas em causa por esta organização não-governamental (ONG) de defesa do ambiente figuram a Adidas, a Uniqlo, a Calvin Klein, a Li Ning, a H&M, a Abercrombie & Fitch, a Lacoste, a Converse e a Ralph Lauren.

A Greenpeace comprou em 18 países várias peças de vestuário destas marcas, fabricadas na China, no Vietname, na Malásia e nas Filipinas e posteriormente submeteu os têxteis para análise.

«Éthoxylates de nonylphénol (NPE) foram detectados em dois terços destas amostras», explicou numa conferência de imprensa em Pequim Li Yifang, durante a apresentação do relatório «Dirty Laundry 2 (Roupa suja 2)».

Os NPE são produtos químicos frequentemente utilizados como detergentes em numerosos em processos industriais e na produção de têxteis naturais e sintéticos. Derramados nos esgotos, decompõem-se em nonylphénol (NP), um subproduto muito tóxico.

«O nonylphénol é um perturbador hormonal», sublinhou Li Yifang, precisando que a substância pode contaminar a cadeia alimentar e pode acumular-se nos organismos vivos, ameaçando a fertilidade, o sistema de reprodução e o crescimento.Link

«Não é apenas um problema para os países em desenvolvimento, onde são fabricados os têxteis. Como quantidades residuais de NPE são libertadas quando o vestuário é lavado, os produtos são derramados em países onde o seu uso é proibido», insistiu Li Yifang.

in TVI24

Também a roupa é fonte de poluição e doenças.

Conheço muito pouco do que se faz de roupa biológica, mas se alguém souber diga.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ice tea

Mais uma vez deparei-me com o facto de ser uma pessoa muito doida!
Sabem como faço ice tea?Faço chá (de ervas) e ponho no frigorífico.
Sem embalagens e muito barato!
Mas também muito fora daquilo a que estamos habituados.
Qualquer dia internam-me!





Bicicleta reversível

Bergmönch from Thomas Kaiser on Vimeo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

E a minha próxima aquisição vai ser....


Máquina de fazer pão!
Vai estar em promoção numa cadeia de distribuição e acho que vou aproveitar!
Estou um pouco cansada do pão que compro. Não tem muita qualidade e quando olho para os ingredientes assusto-me.Para não falar mais uma vez dos sacos que se gastam com a compra deste bem tão necessário...
Quando vou à minha terra natal consigo comprar pão caseiro, cozido em forno de lenha e onde posso levar os meus próprios sacos para o ir buscar...
Em Lisboa isso não acontece e à falta de um forno em casa, vou comprar a máquina na tentativa de fazer o meu próprio pão e correr tudo bem :)
Já alguém utiliza?Se sim,dêem feedback...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Iogurteira

Após a compra de uma iogurteira , que curiosamente foi a que se vê na imagem do post abaixo, cheguei à conclusão que gasto muito menos embalagens do que quando comprava iogurtes.
Além de que o sabor é espectacular!Bem melhor que os de compra.
Ah e também fica mais barato!
Aconselho!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

As decisões de hoje...



Ao constatar que uma parte significativa das embalagens do saco amarelo da reciclagem são de leite e iogurtes optei por comprar leite soja em pó, que alem de reduzir o número de embalagens também fica mais em conta em termos de preço. Vou comprar também uma iogurteira e fazer os meus próprios iogurtes :)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quero o vosso feedback!

Quando comparo o meu saco de reciclagem amarelo com o azul, o amarelo está sempre mais cheio.
Eu tento reduzir o número de embalagens de plástico que utilizo, mas pelos vistos não é suficiente.
Gostaria que os leitores me dessem o seu feedback relativamente ao que fazem para reduzir o número de embalagens de plástico lá de casa.

Obrigada!!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Criminoso é a palavra que me ocorre...


A Sociedade Taifas, que explora um olival com 700 hectares em Ferreira do Alentejo e que em 2010 ganhou o prémio para o melhor azeite maduro frutado do mundo, vai ter a sua exploração cortada ao meio pelo IP8.

João Filipe Passanha, um dos responsáveis da empresa familiar que produz azeite na Quinta de São Vicente desde 1738, diz estar "incrédulo" e preocupado pelo futuro da exploração. É que o prestígio já granjeado junto dos importadores que "são extremamente exigentes" com as condições ambientais da produção, pode ficar comprometido.

"O mais aberrante em tudo isto é que nem se deram conta das infra-estruturas que existiam", quando optaram trazer o traçado do IP8 pela Quinta de São Vicente, acentua Filipe Passanha, em declarações ao jornal Público.

Para além de perder cerca de 6000 árvores e uma parcela de terreno com três quilómetros de comprimento por 80 metros de largura, a viabilidade económica e ambiental da empresa pode ser afectada.

Com a herdade cortada ao meio "temos de gerir o olival nos dois lados da estrada", observa Filipe Passanha, que assegura que o traçado do IP8 - que ligará Sines a Beja - vai causar "impactes brutais na exploração".

Em 2010, a Sociedade Taifas exportou, para 18 países, quase 90% das 800 toneladas de azeite que produziu em lagar próprio. Os principais importadores encontram-se em Inglaterra, Noruega, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha, Brasil, China e Estados Unidos da América.

in Diário Económico

Este tipo de notícias só me dá cada vez mais vontade de sair de um país que nem a sua economia respeita...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Marcas sustentáveis

O Imagens de Marca fez a sua última emissão acerca da sustentabilidade.
Uma emissão extremamente interessante acerca das marcas que apostaram na sustentabilidade como o principal valor da marca.
Podem ver a emissão aqui.

Sumo de laranja



Eu sou daqueles seres humanos estranhos que bebe sumo de laranja feito de... laranjas!!!
À maneira antiga, compro laranjas espremo-as junto água e às vezes açúcar e sai um belo de um sumo natural.
Mas acontece que já falei disto com colegas que ficaram a olhar para mim como se eu fosse de outro planeta.
Será que só é legal beber coisas que provenham de uma qualquer embalagem?
Vejamos as vantagens:
-Sai mais barato
-Não introduzo corantes e conservantes no meu organismo
-Reduzo o nº de resíduos resultante de embalagens.
E o burro sou eu??

Aniversário da revolução

Penso ser importante assinalar esta data. No entanto,esta deveria ser uma data de reflexão,analisar no que nos tornámos e para onde deveríamos ir. Just a thought...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Nós por cá




Carcavelos 16/04/2011
Sem comentários

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Discurso de Charlie Chaplin em o "Grande Ditador"

Li um texto sobre este discurso no Blogue Sustentabilidade é Acção e acho que é muito importante partilhar aqui:

domingo, 17 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Britânico que luta contra desperdício de comida vence prémio de Sustentabilidade


O activista e escritor britânico Tristram Stuart, que luta contra o desperdício de comida, foi distinguido com o Prémio Sofia para o desenvolvimento sustentável, criado pelo autor norueguês do romance “O Mundo de Sofia”, revelaram hoje os responsáveis.

No seu livro “Waste: Uncovering the Global Food Scandal”, publicado pela Penguin em 2009, Stuart, activista e escritor britânico de 33 anos, denunciou a imoralidade de deitar fora grandes quantidades de alimentos, quando mil milhões de pessoas sofrem de malnutrição. Segundo Stuart, um terço da comida deitada para o lixo nos Estados Unidos e na Europa bastaria para alimentar todos os famintos.

Desde então, Stuart tem ajudado organizações de solidariedade, Governos, empresas e instituições a reduzir os desperdícios de alimentos.

“Tristram Stuart recebe o Prémio Sofia 2011 pelos seus contributos inovadores, enérgicos, cheios de humor e altruísmo, para que tomemos consciência de um dos maiores escândalos ambientais e morais: o desperdício de alimentos”, justifica a Fundação.

Em cooperação com o jornal “The Guardian”, o activista lançou o projecto “'Food Waste Watchdog”, encorajando as pessoas a tirar fotografias de alimentos que são deitados fora e a reuni-las num site.

No ano passado, Stuart co-fundou o “A Taste of Freedom”, um sistema de reciclagem onde a fruta e vegetais que iriam para o lixo passam a ser transformados em sumos ou gelados.

“Stuart mostra de que forma alterações simples podem ser introduzidas por consumidores, políticos e empresários, a fim de reduzirem drasticamente o lixo”, salienta a Fundação em comunicado. O activista “nota como a ajuda ao desenvolvimento poderia investir nos agricultores locais e nas infra-estruturas agrícolas locais, como armazéns e sistemas de pasteurização, para que os alimentos possam chegar aos mercados antes de se estragarem”.

Por semana, cada norueguês deita fora um quilo de comida que poderia ter sido consumida. Isto representa mais de 300 mil toneladas de alimentos desperdiçados pelo país no espaço de um ano, revela a Fundação no seu comunicado.

Para demonstrar aquilo que defende, Stuart e dezenas de voluntários prepararam, em Dezembro de 2009, na famosa Praça londrina de Trafalgar, um almoço para cinco mil pessoas com base em ingredientes que teriam sido deitados fora.

Notícia e imagem retirados de Ecosfera Público

quarta-feira, 16 de março de 2011

Acerca da tragédia nipónica...

Não tenho palavras para exprimir o que sinto face à tragédia que assola neste momento o Japão.
Apenas que lamento por eles e por todos nós, porque efectivamente a Terra é um ser vivo e uma ferida numa parte prejudicará inevitavelmente o restante.
A questão das explosões das centrais nucleares vem corroborar aquilo que já se falou há algum tempo aqui no blog-a estupidez que é continuar a investir na energia nuclear em detrimento das energias renováveis em simultâneo com uma redução do consumo de energia.
Em suma, a Humanidade faz um óptimo trabalho a destruir-se a si mesma.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Projecto Ganga


Fiquei a saber deste projecto que me parece fantástico através da Nídia do blog RE.BAG!

No site da Ana Martins de ganga vestido, a ideia surge de modo simples – Ganga – recolher para reciclar.

http://anamartinscom.blogspot.com/p/projecto-ganga.html

Todos temos pelo menos umas calças de ganga que já não usamos. É só isso que peço. O meu propósito é dar matéria-prima original (como o meu site) para arte.
Tudo feito em ganga, com ganga ou de ganga – não há quem não goste, então porque não reciclá-la? Entregue a sua ganga usada num dos nossos pontos de recolha. Lavadinha, vá, não é pedir muito! Propomo-nos recolher ganga a nível nacional e entregá-la a quem a pode reciclar em arte. A ganga é apenas um pretexto, melhor, é matéria-prima para jovens criadores a usarem, transformar nas mais variadas peças de arte.
Um projecto a custo zero.
Contamos com uma rede de voluntários e parceiros que sabem o valor da cidadania.
Esteja a par de tudo! Quem são os parceiros, onde são os pontos de recolha, para onde vai a ganga e o que pretendem fazer com as suas antigas calças favoritas que estão no fundo do seu armário.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O legado das águas




Uma criança brinca junto a uma bomba para tirar água de um poço em frente à sua casa, destruída pelas inundações que atingiram Adam Khan, na província paquistanesa de Sindh. Seis meses depois das inundações que devastaram o país, as vítimas de um dos piores desastres naturais do Paquistão continuam a depender muito da ajuda humanitária.
Foto: Akhtar Soomro/Reuters
in Ecosfera Público

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Marca "Toma lá"

Foi num auditório bem composto, no dia 15 de Dezembro, que a marca "Toma Lá", a mais recente marca nacional de design social foi dada a conhecer ao grande público. Uma marca diferente, com diversos produtos todos diferentes, produzidos por artesãos também eles diferentes da maioria.

"As instituições têm que conseguir inovar, criar e gerar empatia", salientou Mariana Ribeiro Ferreira, Vereadora da Acção Social na Câmara Municipal de Cascais, na cerimónia de apresentação da marca "Toma Lá" que identifica os produtos produzidos por artesãos recrutados no seio dos Centros de Actividades Ocupacionais de várias instituições na área da deficiência mental. "Há que explorar sempre todos os talentos", para despertar o interesse dos consumidores, acrescentou a Vereadora, admitindo estar já ela própria "completamente rendida à marca e aos produtos nascidos desta iniciativa da Comissão para a Pessoa com Deficiência e que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

Pensados pela designer Susana António, os produtos são vários, e estão já à venda em lojas como a da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais. Ali poderemos encontrar um relógio a fingir que é de cuco, os mealheiros-matrioska, os tapetes de cortiça, as protecções para computador portátil, a toalha de mesa que exibe o mapa topográfico de Cascais pintado à mão, o chaveiro-frase que diz "não me deixes em casa", ou o bloco de notas com capa bordada a ponto de arraiolos, só para citar alguns.

A ideia é que estes produtos vençam a barreira das vendas de solidariedade e passem para um mercado mais competitivo, representando não só uma receita adicional para as instituições, mas também um motivo de orgulho e realização profissional dos artesãos.

in Câmara Municipal de Cascais