Nada que não tivesse já sido falado aqui...
Uma pesquisa realizada pela Northwestern University, nos EUA, publicada na segunda-feira, 9 de Abril, apontou que as pessoas que dão alto valor para riqueza, status e bens materiais são mais depressivas, ansiosas e menos sociáveis do que as pessoas que não se importam tanto com essas questões.
Segundo o estudo, publicado no jornal científico Psychological Science, o materialismo não é apenas um problema individual, mas também ambiental. "Nós descobrimos que, independentemente da personalidade, em situações que activam uma mentalidade consumista, as pessoas apresentam os mesmos tipos de padrões problemáticos no bem-estar.
Nas experiências, estudantes universitários foram expostos a imagens e palavras que remetiam a bens de luxo e valores consumistas, enquanto outros viam cenas neutras e sem essa conotação.Ao preencher um questionário após a experiência, aqueles que olharam para fotos de carros, produtos electrónicos e jóias se avaliaram mais depressivos e ansiosos, menos interessados em actividades colectivas e mais em actividades solitárias.
Essas pessoas ainda demonstraram mais competitividade e menos desejo de investir seu tempo em actividades sociais, como trabalhar para uma boa causa. Para a psicóloga, os resultados da pesquisa têm implicações sociais e pessoais muito grandes. Segundo Galen, tornou-se comum usar o termo “consumidor” como uma designação genérica para as pessoas, seja nos noticiários, nos governos ou nos mercados. Para ela, utilizar a palavra “cidadão”, no lugar, já pode activar “diferentes preocupações psicológicas”. Galen também recomenda iniciativas pessoais para reduzir os efeitos do consumismo, como isolar a mentalidade materialista, evitar os maus estímulos, como a publicidade, e “ver menos TV”.
in Eco Desenvolvimento
Uma pesquisa realizada pela Northwestern University, nos EUA, publicada na segunda-feira, 9 de Abril, apontou que as pessoas que dão alto valor para riqueza, status e bens materiais são mais depressivas, ansiosas e menos sociáveis do que as pessoas que não se importam tanto com essas questões.
Segundo o estudo, publicado no jornal científico Psychological Science, o materialismo não é apenas um problema individual, mas também ambiental. "Nós descobrimos que, independentemente da personalidade, em situações que activam uma mentalidade consumista, as pessoas apresentam os mesmos tipos de padrões problemáticos no bem-estar.
Nas experiências, estudantes universitários foram expostos a imagens e palavras que remetiam a bens de luxo e valores consumistas, enquanto outros viam cenas neutras e sem essa conotação.Ao preencher um questionário após a experiência, aqueles que olharam para fotos de carros, produtos electrónicos e jóias se avaliaram mais depressivos e ansiosos, menos interessados em actividades colectivas e mais em actividades solitárias.
Essas pessoas ainda demonstraram mais competitividade e menos desejo de investir seu tempo em actividades sociais, como trabalhar para uma boa causa. Para a psicóloga, os resultados da pesquisa têm implicações sociais e pessoais muito grandes. Segundo Galen, tornou-se comum usar o termo “consumidor” como uma designação genérica para as pessoas, seja nos noticiários, nos governos ou nos mercados. Para ela, utilizar a palavra “cidadão”, no lugar, já pode activar “diferentes preocupações psicológicas”. Galen também recomenda iniciativas pessoais para reduzir os efeitos do consumismo, como isolar a mentalidade materialista, evitar os maus estímulos, como a publicidade, e “ver menos TV”.
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