Portugal tem uma das "pegadas hídricas" mais elevadas por habitante, ocupando a sexta posição entre 140 países, uma situação principalmente causada por um sector agrícola "pouco eficiente", segundo um relatório hoje divulgado pela WWF.
Estima-se que em Portugal a utilização de água seja aproximadamente de 52 metros cúbico por pessoa por ano, variando a capitação diária regional entre cerca de 130 litros (nos Açores) e mais de 290 litros (no Algarve). Mas, se se acrescentar a este consumo pessoal, toda a água utilizada nos bens consumidos, desde a agricultura à energia, chega-se à conclusão que cada português é responsável pela utilização de 2.264 metros cúbicos por ano.
Mais de 80 por cento desse valor diz respeito ao consumo de bens agrícolas, e mais de metade corresponde à importação de bens para consumo - ou seja, 54 por cento da pegada hídrica em Portugal é externa.
Este consumo coloca Portugal na sexta posição (num conjunto de 140 países analisados) entre os que apresentam uma pegada hídrica mais elevada por habitante. A pegada hídrica de um país é, assim, o volume total de água usado globalmente para produzir os bens e serviços consumidos pelos seus habitantes, tanto em território nacional como no estrangeiro, no caso dos bens importados.
Entre os seis países que têm a mais elevada pegada hídrica estão cinco da região Mediterrânica: Grécia, Itália,
Espanha e Chipre, além de Portugal.
O estudo conclui que "a elevada pegada hídrica portuguesa se deve à pouca eficiência do sector agrícola nacional, à dependência dos bens agrícolas que importamos, principalmente de Espanha, e às diferenças geográficas internas, com problemas de escassez de água a sul, em particular na bacia do Guadiana".
Portugal tem recursos hídricos "relativamente abundantes" no contexto da região mediterrânica, ficando somente atrás da Grécia, e apresenta uma taxa de escassez de água de 33 por cento.
in Ecosfera Público
Mais de 80 por cento desse valor diz respeito ao consumo de bens agrícolas, e mais de metade corresponde à importação de bens para consumo - ou seja, 54 por cento da pegada hídrica em Portugal é externa.
Este consumo coloca Portugal na sexta posição (num conjunto de 140 países analisados) entre os que apresentam uma pegada hídrica mais elevada por habitante. A pegada hídrica de um país é, assim, o volume total de água usado globalmente para produzir os bens e serviços consumidos pelos seus habitantes, tanto em território nacional como no estrangeiro, no caso dos bens importados.
Entre os seis países que têm a mais elevada pegada hídrica estão cinco da região Mediterrânica: Grécia, Itália,
Espanha e Chipre, além de Portugal.
O estudo conclui que "a elevada pegada hídrica portuguesa se deve à pouca eficiência do sector agrícola nacional, à dependência dos bens agrícolas que importamos, principalmente de Espanha, e às diferenças geográficas internas, com problemas de escassez de água a sul, em particular na bacia do Guadiana".
Portugal tem recursos hídricos "relativamente abundantes" no contexto da região mediterrânica, ficando somente atrás da Grécia, e apresenta uma taxa de escassez de água de 33 por cento.
in Ecosfera Público
2 comentários:
Olá Ana
Cá em Portugal ainda estamos longe de as pessoas perceberem que a água é um bem escasso. E então quando chove muito, é que não entendem mesmo! É ver as pessoas a lavar passeios e rua à porta de casa com mangueira, até faz impressão!
Só entendem quando o "poço" seca, depois esquecem!
Mas no futura, a água vai ser mais cara, e não vão ter outro remédio senão "fechar a torneira" e gastar apenas o essencial.
Um abraço
Olá Manuela,
De facto é bem visível que as pessoas desperdiçam a água,não percebendo que é um bem tão escasso e precioso.
Sou a favor que a água tenha um preço bem mais elevado.
Só quando dói no bolso é que as pessoas pensam duas vezes antes de gastar.
Abraço
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