A Sociedade Ponto Verde (SPV) decidiu, unilateralmente, suspender a recolha de plásticos mistos para evitar a falência. Mas a entidade que fiscaliza o cumprimento da licença da SPV, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) avisou que qualquer decisão “carece de prévia discussão e concertação” no Grupo de Acompanhamento Permanente.
Fazem parte deste Grupo de Acompanhamento representantes da SPV, dos Sistemas de Gestão de Resíduos e da APA. Neste contexto, a APA informou a SPV que não deve avançar com qualquer outra diligência.
Segundo o Ministério do Ambiente, a reciclagem de plásticos mistos tem vindo a ser assegurada por um “sistema experimental em funcionamento desde 2007”, e tem “evidenciado resultados positivos e elevada adesão por parte dos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos”.
Por isso, a decisão da SPV pode “comprometer os bons resultados” que Portugal tem alcançado, assim como colocar em risco o cumprimento das metas comunitárias a que o país está obrigado.
O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, em articulação com o secretário de Estado da Indústria e da Inovação, Castro Guerra, convocou uma reunião interministerial com “carácter de urgência” para sexta-feira. No encontro serão tomadas as “medidas necessárias” para garantir a reciclagem dos plásticos mistos “sem comprometer a sustentabilidade do SIGRE” - Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens.
O Ministério do Ambiente sublinha ainda que os portugueses, que têm “revelado uma consciência ambiental crescente em matéria de deposição selectiva”, “não devem ser confrontados com medidas regressivas e desmotivadoras de uma boa conduta ambiental”.
A Quercus considera que a suspensão da recolha destes plásticos – que constituem cerca de 15 por cento dos plásticos já separados pelos portugueses - era “evitável” e coloca em causa as metas traçadas.
Os ambientalistas exigem, por isso, uma “rápida intervenção do Ministério do Ambiente para que tudo volte à normalidade”.
Para fazer face aos problemas económicos “invocados pela SPV”, a Quercus sugere a renegociação dos custos associados à actividade dos recicladores de plástico misto. A própria associação ambientalista diz que os custos podem ser reduzidos entre 100 e 150 euros por tonelada de plástico.
in Público
Isto parece-me uma notícia extremamente grave! Como é que a Sociedade Ponto Verde desiste desta recolha por motivos financeiros?
O Estado que ajuda toda a gente, incluindo grandes bancos privados, poderia ajudar também, não só dando dinheiro por dar, mas ajudar a SPV a ser mais eficiente,de forma a que não tenha prejuízo.
Não é dar-lhe o peixe,mas ensinar-lhe a pescar... (algo que deveria ser válido para outras empresas/organizações/pessoas)
Fazem parte deste Grupo de Acompanhamento representantes da SPV, dos Sistemas de Gestão de Resíduos e da APA. Neste contexto, a APA informou a SPV que não deve avançar com qualquer outra diligência.
Segundo o Ministério do Ambiente, a reciclagem de plásticos mistos tem vindo a ser assegurada por um “sistema experimental em funcionamento desde 2007”, e tem “evidenciado resultados positivos e elevada adesão por parte dos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos”.
Por isso, a decisão da SPV pode “comprometer os bons resultados” que Portugal tem alcançado, assim como colocar em risco o cumprimento das metas comunitárias a que o país está obrigado.
O secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, em articulação com o secretário de Estado da Indústria e da Inovação, Castro Guerra, convocou uma reunião interministerial com “carácter de urgência” para sexta-feira. No encontro serão tomadas as “medidas necessárias” para garantir a reciclagem dos plásticos mistos “sem comprometer a sustentabilidade do SIGRE” - Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens.
O Ministério do Ambiente sublinha ainda que os portugueses, que têm “revelado uma consciência ambiental crescente em matéria de deposição selectiva”, “não devem ser confrontados com medidas regressivas e desmotivadoras de uma boa conduta ambiental”.
A Quercus considera que a suspensão da recolha destes plásticos – que constituem cerca de 15 por cento dos plásticos já separados pelos portugueses - era “evitável” e coloca em causa as metas traçadas.
Os ambientalistas exigem, por isso, uma “rápida intervenção do Ministério do Ambiente para que tudo volte à normalidade”.
Para fazer face aos problemas económicos “invocados pela SPV”, a Quercus sugere a renegociação dos custos associados à actividade dos recicladores de plástico misto. A própria associação ambientalista diz que os custos podem ser reduzidos entre 100 e 150 euros por tonelada de plástico.
in Público
Isto parece-me uma notícia extremamente grave! Como é que a Sociedade Ponto Verde desiste desta recolha por motivos financeiros?
O Estado que ajuda toda a gente, incluindo grandes bancos privados, poderia ajudar também, não só dando dinheiro por dar, mas ajudar a SPV a ser mais eficiente,de forma a que não tenha prejuízo.
Não é dar-lhe o peixe,mas ensinar-lhe a pescar... (algo que deveria ser válido para outras empresas/organizações/pessoas)
3 comentários:
Cara Ana, obrigado por teres passado pelo Thoughts and Letters!
Obrigado pelo comentário e pela força!
Aquele blogue está-me a dar boa visibilidade e isso é importante para mim!
Obrigado
Beijinhos grandes
Ana
Parece-me que a SPV está-se mesmo a fazer ao subsídio.
E olhe que eles devem ter muito dinheiro, se calhar querem é maximizar os lucros.
Esta história está mal contada.
É o mal dos monopólios!.
Espero que haja esclarecimentos adequados, ou que se deixem de "birras".
Não sei que se passa com a SPV,mas pareceu-me uma noticia muito estranha e que pode de alguma forma descredibilizar o trabalho que tem sido feito na educação das pessoas para a reciclagem.
Eu não defendo o subsídio,mas sim um auxílio a nível de consltoria para que a empresa seja eficiente e tenha lucro.
Não há uns consultores que o Estado possa dispensar para intervirem neste tipo de situações?
De qualquer forma,alguém tem de intrevir nesta situaçãoque me parece de uma gravidade imensa.
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