domingo, 7 de dezembro de 2014

"We Do Not Inherit the Earth from Our Ancestors; We Borrow It from Our Children"

                                                         
                                                           Imagem retirada daqui

Recentemente li no El Mundo um artigo sobre  o pouco tempo que temos para fazer algo que evite o apocalipse climático ( está disponível aqui).

Ao ler o que os cientistas acreditam ser necessário para que se minimizem os danos percebi que muito dificilmente nos poderemos salvar. 

"El mundo se enfrenta a un cambio de modelo energético. Reducir emisiones a cero de aquí a final de siglo significa renunciar a petróleo, gas y carbón progresivamente. “Hace falta un proceso de transformación profunda”, declara la exsecretaria de Estado. “O cambiamos o nos estampamos”. Ribera dice que no basta con conseguir una cifra de reducción de emisiones. “Debemos cambiar el modelo energético, económico y financiero”, afirma. “No sabemos cómo abordar un cambio de época porque la inercia es muy fuerte”.

Para algunos, la cuestión de fondo reside en los insostenibles niveles de consumo que acarrea un estilo de vida que se generaliza conforme los países se desarrollan. “Es fundamental que los países desarrollados reduzcan el consumo material."

Aqui reside a questão fundamental. É fundamental que os países ditos evoluídos reduzam o consumo material. E eu vivo num país dito evoluído, mas conheço pessoas de outros países ditos evoluídos e vejo com muita tristeza que a curto/médio prazo não é possível reduzir este consumo desenfreado que nem a crise parece conseguir estancar. 

Em termos gerais, e porque eu e algumas pessoas que conheço não se incluem aqui, posso dizer que a maioria das pessoas está demasiado ocupada com o seu próprio umbigo e não consegue ver para além dele. Dizer a estas pessoas que têm que mudar de estilo de  vida para que os seus filhos possam ter uma vida melhor não serve de nada. Não andar tanto de carro? Não ter a última tecnologia? Impensável na cabeça de uma grande parte da humanidade. 
Como podemos ver futuro para uma espécie que se destrói a si mesma e ao seu habitat por motivos que nada têm a ver com sobrevivência?

Este discurso não significa que desisto de lutar por um mundo melhor, significa apenas que sei que a tarefa é árdua e que é difícil alcançar o resultado desejado.

Porque como diria o grande Che Guevara:

"Prefiro morrer de pé que viver sempre ajoelhado."